1978 Volume VI, 1-2-3, 1º, 2º - Acta Reumatológica Portuguesa ...
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A TERAPÊUTICA DA ARTRITE REUMATÓIDE<br />
PELOS CLINICOS GERAIS EM PORTUGAL<br />
FIGUEIRINHAS, J.<br />
Lisboa — Portugal<br />
Um pequeno inquérito que levámos a efeito em 40 doentes com Artrite Reumatóide<br />
(A.R.) clássica e definida diagnosticada segundo os critérios da A.R.A. revefou-nos<br />
os seguintes dados;<br />
1. — Idade dos doentes: 24-73 anos<br />
2. — Idade média dos doentes: 53 anos<br />
3. — Moda: 51 anos<br />
4. — Tempo médio de evolução da doença: 8,5 anos<br />
5. — Corticosteróides: 67,5% dos doentes (27) já haviam sido tratados com<br />
corticosteróides pelos clínicos gerais. Destes, apenas 7,5 % (2) voltaram a<br />
ser medicados com corticosteróides pelo reumatologista.<br />
6. — Allopúrinol: 22,5% dos doentes (9) já haviam sido medicados com esta<br />
substância.<br />
7. — Nenhum dos doentes com A.R. havia já sido medicado pelo clínico geral com<br />
sais de ouro, com antipalúdicos de síntese, com D-penioiliamina ou com<br />
outros imunossupressores.<br />
Estes dados dispensam comentários e fácil é descobrir-se a quem cabem as culpas.<br />
Como conclusão se deve chamar mais uma vez a atenção das Autoridades e das<br />
Faculdades de Medicina para a necessidade de se olhar de frente um problema que deve<br />
ser mostrado em toda a sua crueza.<br />
ENSINO DE BASE EM REUMATOLOGIA<br />
FIGUEIRINHAS,J. e QUINA, M.<br />
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa<br />
Departamento de Medicina II (Director: Prof. Mário Quina)<br />
Lisboa — Portugal<br />
Considera-se que, em Portugal, o ensino de base (E.B.) em Reumatologia (pré-<br />
-graduação) está dependente fundamentalmente de quatro factores: 1) delimitação da<br />
Especialidade; 2) necessidades do País; 3) grau de diferenciação da Reumatoiogia no<br />
ensino universitário; 4) possibilidades do serviço onde o E.B. for administrado.<br />
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