Elas por elas 2009
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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[ Violência doméstica ]
Iniciativas promovem avanços na
implementação da Lei Maria da Penha
por Cecília Alvim
Cecília Alvim
Após três anos em vigor, a Lei Maria da Penha sofre ameaças em sua execução
Um sopro de dignidade e esperança vem do
Nordeste do Brasil. É apitando que as mulheres da
comunidade de Córrego do Euclides, na periferia de
Recife, resistem à violência doméstica, contestando,
com coragem, a cultura de que “em briga de marido
e mulher, ninguém mete a colher”.
Quando uma delas percebe que a vizinha está
sendo agredida, sopra o apito para chamar a atenção
da vizinhança e da polícia, de forma a constranger o
agressor. Essa experiência deu tão certo que até a
Organização das Nações Unidas (ONU) assumiu o
“apitaço” como uma política de enfrentamento à
violência contra a mulher.
Outra iniciativa de destaque no combate à vio -
lência já está em funcionamento em Belo Hori zonte.
Foi inaugurado, no dia 5 de junho de 2009, o Centro
Integrado de Atendimento à Mulher Vítima de V io -
lên cia Doméstica e Familiar (CIM). O novo espaço
abriga duas varas judiciais com competência exclusiva
para julgar os casos previstos na Lei Maria
da Penha. O CIM recebe a colaboração de represen -
tantes do Ministério Público, da Defensoria Pública,
Delegacia de Mulheres, Posto do Instituto Médico
Legal (IML), Polícia Militar e da Coorde na doria
Especial de Promoção e Defesa da Mulher , que
presta atendimento psicológico às mulheres agre -
didas.
Para a desembargadora do Tribunal de Justiça
de Minas Gerais, Teresa Cristina da Cunha Peixoto,
o CIM surgiu a partir da parceria entre essas instituições,
que são essenciais para a efetivação da lei.
“Aqui será prestado um serviço de melhor
qualidade. A mulher mineira, a partir de agora, vai
deixar de ser vítima e passa a ser protagonista de
20 ELAS POR ELAS - AGOSTO DE 2009