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Elas por elas 2009

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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[ Poucas e boas ]

Obama aprova lei que beneficia as mulheres

por Saulo Martins

Ao assinar a sua primeira lei como presidente dos

Estados Unidos, o presidente Barack Obama ampliou

as garantias jurídicas para que as mulheres exijam

equiparação salarial em relação aos homens que

ocupam o mesmo cargo. O nome da lei, Lilly Ledbetter,

homenageia uma mulher do Alabama, que trabalhou

por 19 anos como supervisora de uma fábrica de pneus

e diz ter sido discriminada em relação aos colegas do

sexo oposto. Hoje, com 70 anos, Lilly descobriu,

pouco antes de se aposentar , que ganhava muito

menos do que homens na mesma função. Inicialmente,

um júri condenou a empresa em que ela trabalhava a

pagar a diferença salarial, mas a decisão foi revertida

em 2007 pela Suprema Corte. O Congresso tentou

aprovar uma lei que invalidaria a decisão da Suprema

Corte, mas a Casa Branca do ex-presidente George W.

Bush se opôs. No entanto, o novo Congresso, sob o

comando de Obama, aprovou o texto.

“Faz muito sentido que a primeira lei que eu

assino – a Lei Lilly Ledbetter de Pagamento Justo –

assegure um dos primeiros princípios deste país: que

todos somos criados iguais e merecemos uma chance

de perseguir nossa própria versão da felicidade”, afirma

o presidente, em janeiro deste ano, ao assinar a lei.

A primeira dama Michelle Obama disse, na

ocasião, que a lei simboliza seu compromisso e o do

presidente em garantir que sejam aprovadas políticas

para “ajudar mulheres e homens a equilibrar o

trabalho e as obrigações familiares sem colocar seus

empregos ou segurança financeira em risco. O

pagamento igualitário é uma prioridade crucial para

mulheres de todas as raças e etnias, idosas, jovens,

mulheres com deficiências e suas famílias”, afirmou.f

Agência Estado

Futuro pai terá estabilidade

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci da -

dania da Câmara aprovou, no dia 4 de dezembro de

2008, em caráter conclusivo, o projeto de lei do de -

putado Arlindo Chinaglia (PT-SP) que proíbe a dis -

pensa arbitrária ou sem justa causa do trabalhador

cuja mulher ou companheira esteja grávida, durante

o período de 12 meses. Esse período será contado a

partir da concepção presumida, comprovada por laudo

de médico vinculado ao SUS. Conforme o projeto, o

empregador que des res peitar a norma está sujeito à

multa equivalente a 18 meses de remuneração do empregado.

O projeto não se aplica ao trabalhador contratado

por tempo determinado, que poderá ser

dispensado se o prazo de seu contrato terminar antes

que se complete o período de 12 meses. O projeto

deve ser aprovado pelo Senado, para entrar em

vigor.f

Direito das mulheres pode virar

disciplina no ensino médio

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara

Federal (CCJ) aprovou, no dia 10 de março de 2009,

o projeto de lei que determina a inclusão de disciplina

sobre conscientização dos direitos das mulheres nos

currículos escolares do ensino médio de escolas públicas

e privadas. A proposta, de autoria da deputada

Alice Portugal (PCdoB-BA), foi aprovada por

unanimidade e deverá ser levada a votação no

plenário. Segundo o relator do projeto, deputado

Flávio Dino (PCdoB-PE), a matéria é um importante

passo para a redução de desigualdades e injustiças

cometidas por causa de preconceito de gênero. “A

educação representa caminho central para o pleno

respeito aos direitos humanos”, afirmou o relator, na

ocasião. O projeto deve ser aprovado pelo Senado,

para entrar em vigor.f

ELAS POR ELAS - AGOSTO DE 2009 57

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