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TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

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• perdas por ressurgência superficial após o perío<strong>do</strong> chuvoso (recessão);<br />

• perdas por percolação subterrânea até o nível <strong>de</strong> drenagem no ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga<br />

(<strong>de</strong>sembocadura <strong>do</strong> rio);<br />

• perdas por evaporação e evapotranspiração;<br />

• retirada artificial por bombeamento em captações manuais ou mesmo para<br />

consumo pelos animais em escavações no leito <strong>do</strong> rio.<br />

O cálculo <strong>de</strong>ssas perdas não é <strong>de</strong> fácil execução, pois envolve o conhecimento <strong>de</strong><br />

variáveis <strong>de</strong>sconhecidas, como a infiltração no embasamento, volumes restituí<strong>do</strong>s,<br />

retiradas artificiais, volumes evapotranspira<strong>do</strong>s, etc.<br />

A perda por evaporação se faz sentir apenas nos primeiros 0,5m a partir da<br />

superfície , o que implicaria num total aproxima<strong>do</strong>, ao longo da bacia, <strong>de</strong>:<br />

Perda = 80.10 6 m² x 0,5 x 0,19 (porosida<strong>de</strong> eficaz) x 0,6 (percentual satura<strong>do</strong>) =<br />

4,56.10 6 m³/ano<br />

As <strong>de</strong>mais formas <strong>de</strong> perdas não po<strong>de</strong>m ser quantificadas ao nível <strong>de</strong> conhecimento<br />

atual.<br />

4.3.3 Avaliação das reservas, potencialida<strong>de</strong>s e disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água<br />

subterrânea na bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca<br />

Neste capítulo foi efetuada uma análise por UA em que foi subdividida a bacia no<br />

seu Plano Diretor.<br />

Na avaliação <strong>do</strong>s parâmetros quantitativos <strong>do</strong>s aquíferos serão a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s os mesmos<br />

critérios utiliza<strong>do</strong>s por COSTA (1998), no Plano estadual <strong>de</strong> recursos hídricos <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong>, capítulo <strong>do</strong>s mananciais hídricos subterrâneos. Serão a<br />

seguir apresentadas as equações para avaliação <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s parâmetros<br />

quantitativos:<br />

A) Reserva permanente<br />

A1 – aquíferos intersticiais <strong>de</strong> bacias sedimentares<br />

1 para aquíferos livres em que se conhece os parâmetros dimensionais e<br />

hidrodinâmicos a partir <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> bombeamento com piezômetro:<br />

Rp1 = A1 x b x μ (m³) (14)<br />

Sen<strong>do</strong>:<br />

Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial <strong>de</strong> bacia sedimentar (m 3 )<br />

A1 - área <strong>de</strong> ocorrência <strong>do</strong> aquífero (m 2 )<br />

b - espessura saturada <strong>do</strong> aquífero livre ou confina<strong>do</strong> (m)<br />

• porosida<strong>de</strong> eficaz <strong>do</strong> aquífero (adimensional)<br />

• para aquíferos confina<strong>do</strong>s ou semi-confina<strong>do</strong>s, com idêntico nível <strong>de</strong><br />

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