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TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

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2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO<br />

METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO<br />

O Plano <strong>de</strong> Aproveitamento <strong>do</strong>s Recursos Hídricos da RMR, zona da mata e agreste<br />

pernambucano– PARH é um plano cuja área <strong>de</strong> abrangência compreen<strong>de</strong> todas as<br />

bacias hidrográficas <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong> que drenam para o oceano Atlântico, incluin<strong>do</strong> a<br />

bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca, e também os Grupos <strong>de</strong> Pequenos Rios Litorâneos<br />

(GL-1 a GL-6), além da bacia <strong>do</strong> rio Ipanema e <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Pequenos Rios<br />

Interioranos (GI-1).<br />

A parte relativa ao diagnóstico <strong>do</strong> PARH abrange estu<strong>do</strong>s hidroclimatológicos,<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda hídrica, operação integrada <strong>de</strong> reservatórios e balanço hídrico. É<br />

apresentada uma i<strong>de</strong>ntificação e pré-avaliação das obras hidráulicas necessárias para<br />

o suprimento <strong>de</strong> água da região estudada.<br />

O diagnóstico <strong>do</strong>s recursos hídricos indicou déficits hídricos relevantes e para<br />

suprimí-los foram apresentadas alternativas <strong>de</strong> infraestrutura hídrica para um<br />

horizonte <strong>de</strong> longo prazo (2035), quais sejam: implantação <strong>de</strong> novas barragens e<br />

sistemas adutores. Registra-se que, entre os novos reservatórios propostos pelo<br />

PARH, não houve nenhum previsto para a bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca.<br />

Apesar <strong>do</strong> PARH ter si<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> aos comitês <strong>de</strong> bacia existentes durante a sua<br />

elaboração, não foi submeti<strong>do</strong> à aprovação formal <strong>do</strong>s mesmos.<br />

3. ASPECTOS CLIMÁTICOS<br />

A abordagem inicial utilizada nesse estu<strong>do</strong> procurou espacializar e temporalizar, em<br />

bases mensais médias, algumas variáveis indica<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> clima e da disponibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> recursos hídricos para locais seleciona<strong>do</strong>s na bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca com<br />

observações efetivas.<br />

Para montagem <strong>de</strong>ssa base foram utiliza<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s das Normais Climatológicas <strong>do</strong><br />

Brasil (1961-1990), <strong>do</strong> Ministério <strong>de</strong> Agricultura e Reforma Agrária e os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IPA<br />

– Instituto Agronômico <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong> (1952-1993). São três estações das Normais<br />

Climatológicas e cinco estações <strong>do</strong> IPA.<br />

Como um instrumento <strong>de</strong> trabalho para dar suporte à avaliação da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

recursos hídricos na bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca, o presente diagnóstico<br />

estabeleceu uma base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s observa<strong>do</strong>s e gera<strong>do</strong>s para as seguintes variáveis,<br />

em termos <strong>de</strong> suas mensais médias:<br />

• Precipitações;<br />

• temperaturas mensais médias, máximas e mínimas “médias”;<br />

• umida<strong>de</strong> relativa; e<br />

• evapotranspiração potencial <strong>de</strong> Hargreaves.<br />

O Quadro 2 apresenta a relação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> precipitações,<br />

temperaturas, umida<strong>de</strong> relativa e evapotranspiração potencial <strong>de</strong> Hargreaves, com<br />

suas coor<strong>de</strong>nadas e perío<strong>do</strong> disponível da série.<br />

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