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TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

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Fica localizada entre os paralelos 08º09’50” e 08º40’20” <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong> sul e os<br />

meridianos 34º57’52” e 37º02’48” <strong>de</strong> longitu<strong>de</strong> oeste <strong>de</strong> Greenwich e cobre uma<br />

superfície total <strong>de</strong> 3.435,34km², ou seja, 3,49% <strong>do</strong> território <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong>. O rio<br />

Ipojuca apresenta extensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 320km, cortan<strong>do</strong> as regiões fisiográficas <strong>do</strong><br />

agreste, mata sul e metropolitana <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong>, ten<strong>do</strong> suas nascentes na Serra <strong>do</strong><br />

Pau D’arco, município <strong>de</strong> Arcover<strong>de</strong>. É intermitente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua nascente até as<br />

proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Caruaru e daí em diante torna-se perene.<br />

Sua re<strong>de</strong> hídrica tem como afluentes pela margem direita: riacho Liberal, riacho<br />

Papagaio, riacho Tacaimbó, riacho Taquara, riacho Cipó, riacho <strong>do</strong> Vasco, riacho<br />

Pau Santo, riacho Mocó, riacho das Pedras, riacho Ver<strong>de</strong>, riacho Caruá, riacho<br />

Barriguda, riacho Macha<strong>do</strong>, riacho <strong>do</strong> Mel, riacho Continente, riacho Titara, riacho<br />

Vertentes, riacho Macaco Gran<strong>de</strong>, riacho Rocha Gran<strong>de</strong>, riacho Prata, riacho<br />

Cotegi, riacho Pieda<strong>de</strong> e riacho Minas e pela margem esquerda: riacho Poção,<br />

riacho Mutuca, riacho Taboquinha, riacho Maniçoba, riacho Bituri, riacho Coutinho,<br />

riacho <strong>do</strong> Mocós, riacho Salga<strong>do</strong>, riacho Várzea <strong>do</strong> Cedro, riacho Jacaré, riacho<br />

Sotero, riacho Cacimba <strong>de</strong> Ga<strong>do</strong>, riacho da Queimada, riacho Manuino, riacho <strong>do</strong><br />

Serrote, riacho Bichinho, riacho Muxoxo, riacho São João Novo, riacho Cueiro <strong>de</strong><br />

Suassuna, riacho Pata Choca, riacho Cabromena, riacho Sapocaji e riacho Urubu.<br />

Os principais reservatórios são Pão <strong>de</strong> Açúcar, Eng. Severino Guerra (Bituri),<br />

Manuino, Taquara, Pintada, Belo Jardim, Brejão, Menino Cipó, Serra <strong>do</strong>s Cavalos,<br />

Guilherme <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong>, Caroá, Poção, Jenipapo, Boa Vista e São Caetano.<br />

Dentro da área da bacia hidrográfica existem áreas <strong>de</strong> proteção ambiental que são:<br />

• Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, com área <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong><br />

355ha, representa o ecossistema “brejo <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>”;<br />

• RPPN (Reserva Particular <strong>do</strong> Patrimônio Natural) Pedra <strong>do</strong> Cachorro, com<br />

área <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> 18ha;<br />

• unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação municipal da Serra Negra <strong>de</strong> Bezerros, com área <strong>de</strong><br />

3,4ha, tem como ecossistema a “Caatinga”;<br />

• área <strong>de</strong> preservação municipal parque ecoturístico da Cachoeira <strong>do</strong> Urubu,<br />

com área <strong>de</strong> 30ha; e<br />

• área <strong>de</strong> proteção <strong>do</strong>s mananciais instituída pela Lei 9.860/86.<br />

As ativida<strong>de</strong>s industriais na bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca estão associadas a<br />

produtos alimentares, minerais não-metálicos, indústria sucroalcooleira, química,<br />

têxtil, metalúrgica, vestuário, artefatos, teci<strong>do</strong>s, couros, bebidas, produtos<br />

farmacêuticos e veterinários, perfumes, sabões, velas, material elétrico e <strong>de</strong><br />

comunicação, calça<strong>do</strong>s, matéria plástica, agropecuária e borracha.<br />

O uso <strong>do</strong> solo se dá pre<strong>do</strong>minantemente pelo cultivo da cana-<strong>de</strong>-açúcar, pela<br />

ocupação urbana e industrial, pela policultura e pecuária e ainda possui áreas<br />

significativas com mata atlântica (florestas e manguezal). O uso <strong>do</strong> solo e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento urbano são processos marca<strong>do</strong>s pela falta <strong>de</strong> planejamento e<br />

or<strong>de</strong>namento. Isso tem gera<strong>do</strong> graves problemas ambientais e sociais. Dentre as<br />

principais fontes <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação ambiental está a poluição advinda <strong>do</strong> lixo urbano e<br />

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