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TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

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e. Visitas <strong>de</strong> campo para a atualização <strong>de</strong> informações (com tomada <strong>de</strong> fotos),<br />

especialmente quanto a novas fontes polui<strong>do</strong>ras, uso <strong>do</strong> solo, potencial paisagístico e<br />

também coleta <strong>de</strong> informações produzidas no âmbito municipal, em especial Planos<br />

Diretores e projetos socioambientais;<br />

f. Realização <strong>de</strong> oficina participativa com órgãos gestores, membros <strong>do</strong> Comitê<br />

da Bacia e socieda<strong>de</strong> civil;<br />

g. Realização da primeira oficina <strong>de</strong> participação social <strong>do</strong> projeto, para coleta<br />

<strong>de</strong> informações e discussão <strong>do</strong> diagnóstico hidroambiental;<br />

h. Elaboração <strong>do</strong> diagnóstico preliminar e discussão geral com o grupo <strong>de</strong><br />

consultores técnicos para a consolidação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento final;<br />

i. Elaboração <strong>do</strong>s mapas temáticos e anexos;<br />

Espacialmente os estu<strong>do</strong>s abrangem toda a bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca, no<br />

Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong> com ênfase nas áreas urbanas para as questões ligadas à<br />

poluição <strong>do</strong>s mananciais e nas áreas rurais para as questões relacionadas aos<br />

sistemas produtivos.<br />

Para a abrangência temporal procurou-se retratar a situação atual da bacia, nas suas<br />

diferentes realida<strong>de</strong>s, potencialida<strong>de</strong>s e fragilida<strong>de</strong>s, tanto sobre o uso das suas<br />

águas, como sobre a ocupação <strong>do</strong> seu solo e os fenômenos socioeconômicos que<br />

expressam o ritmo com que seus recursos naturais vêm sen<strong>do</strong> apropria<strong>do</strong>s. Esses<br />

elementos são um importante subsídio para a formulação <strong>do</strong>s cenários ten<strong>de</strong>nciais<br />

(2010 - 2015 - 2025) e Sustentável, que farão parte <strong>de</strong> etapa posterior <strong>do</strong> trabalho,<br />

como parte <strong>do</strong> plano hidroambiental da bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca.<br />

O rio Ipojuca segue a direção geral oeste-leste, da nascente até a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gravatá,<br />

on<strong>de</strong> inflete para su<strong>de</strong>ste, manten<strong>do</strong>-se nessa direção até a <strong>de</strong>sembocadura ao sul<br />

<strong>do</strong> porto <strong>de</strong> Suape e é fortemente controla<strong>do</strong> pelo sistema <strong>de</strong> falha, <strong>de</strong> direção E-W<br />

<strong>do</strong> Lineamento <strong>Pernambuco</strong>.<br />

Nesse percurso, o Ipojuca banha várias cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntre as quais se <strong>de</strong>stacam<br />

Pesqueira, Belo Jardim, São Caetano, Caruaru, Bezerros e Gravatá (no agreste),<br />

Escada e Ipojuca (na zona da mata), receben<strong>do</strong> das mesmas um volume eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

poluentes ao qual se acresce a carga polui<strong>do</strong>ra da ativida<strong>de</strong> agroindustrial (usinas,<br />

<strong>de</strong>stilarias e canaviais) localizada em sua bacia. Toda este carga <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos<br />

industriais e <strong>do</strong>mésticos faz com que o rio Ipojuca seja o terceiro rio mais poluí<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Brasil.<br />

Na maior parte <strong>de</strong> seu trajeto, o Ipojuca é um rio <strong>de</strong> regime temporário, tornan<strong>do</strong>-se<br />

perene apenas na zona da mata on<strong>de</strong> se encontra cerca <strong>de</strong> 1/6 <strong>de</strong> seu curso. No<br />

trecho que se segue à usina Ipojuca, apresenta ampla planície fluvial, na quase<br />

totalida<strong>de</strong> ocupada com cana-<strong>de</strong>-açúcar até a altura da usina Salga<strong>do</strong> aon<strong>de</strong>, aos<br />

poucos, o canavial vai ce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> lugar ao manguezal que se expan<strong>de</strong> para o norte e<br />

para o sul, interligan<strong>do</strong>-se aos rios Tatuoca e Merepe, com os quais forma um amplo<br />

estuário afoga<strong>do</strong>.<br />

A bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca está localizada entre as latitu<strong>de</strong>s 8º 09’ e 8º 40’ sul,<br />

e as longitu<strong>de</strong>s 34º 58’ e 37º 03’ oeste <strong>de</strong> Gr, constituin<strong>do</strong> a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento<br />

hídrico UP3 <strong>do</strong> Plano Estadual <strong>de</strong> Recursos Hídricos <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong> - PERH/PE.<br />

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