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TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

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4.3.5 Hidroquímica<br />

Os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> análise físico-química constantes no cadastro <strong>do</strong> IPA referem-se aos<br />

sóli<strong>do</strong>s totais dissolvi<strong>do</strong>s – STD, que são apresenta<strong>do</strong>s no Quadro 34 a seguir, por<br />

unida<strong>de</strong> análise.<br />

Quadro 34 – Análise estatística <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> STD em mg/L nas diversas unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> análise da bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca<br />

UA1 UA2 UA3 UA4<br />

Média 4.470,56 6.249,06 4.705,19 753,00<br />

Mediana 3.449,00 4.672,00 3.451,50 425,00<br />

Desvio Padrão 3862,24 4556,67 3933,47 820,81<br />

Coeficiente <strong>de</strong> variação 86,39 72,92 83,60 109,01<br />

Valor máximo 20.700,00 18.191,00 19.534,00 2.184,00<br />

Valor mínimo 258,00 339,20 174,00 96,00<br />

Número <strong>de</strong> valores 123 58 102 9<br />

Inicialmente constata-se a gran<strong>de</strong> diferença entre as três primeiras UAs e a UA4,<br />

on<strong>de</strong> aparece o conjunto das três com valores médios <strong>de</strong> STD sempre acima <strong>de</strong><br />

3.000mg/L ou seja acima <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> para consumo humano que é <strong>de</strong><br />

1.000mg/L e a UA4 com valores <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse limite.<br />

A razão <strong>de</strong>sse comportamento está liga<strong>do</strong> à situação pluviométrica uma vez que as<br />

três primeiras UAs se situam na zona agreste com taxas pluviométricas sempre<br />

inferiores a 1.000mm/ano enquanto a UA4 localiza-se na zona da mata com<br />

precipitações pluviométricas acima <strong>de</strong> 1.000mm/ano po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ultrapassar os<br />

2.000mm/ano.<br />

Na UA1 o comportamento em termos <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s STD é o seguinte:<br />

100 < STD ≤ 1.000 = 11,8%<br />

1.000 < STD ≤ 5.000 = 53,6%<br />

5.000 < STD = 34,5%<br />

Constata-se que apenas 11,8% das águas são consi<strong>de</strong>radas como águas <strong>do</strong>ces,<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> para consumo humano; 53,6% são águas salobras e<br />

34,5% correspon<strong>de</strong>m a águas salgadas.<br />

Na UA2 o comportamento em termos <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s STD é o seguinte:<br />

100 < STD ≤ 1.000 = 6,1%<br />

1.000 < STD ≤ 5.000 = 46,9%<br />

5.000 < STD = 46,9%<br />

Verifica-se que apenas 6,1% das águas são consi<strong>de</strong>radas como águas <strong>do</strong>ces,<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> para consumo humano; 46,9% são águas salobras e<br />

46,9% correspon<strong>de</strong>m a águas salgadas.<br />

Na UA3 o comportamento em termos <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s STD é o seguinte:<br />

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