06.04.2013 Views

TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico - Governo do Estado de Pernambuco

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3.5 UMIDADES RELATIVAS MENSAIS MÉDIAS<br />

A umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar é uma variável climatológica que ajuda a compreen<strong>de</strong>r o<br />

comportamento evaporimétrico <strong>de</strong> uma região, apresentan<strong>do</strong> relações também, com<br />

o perío<strong>do</strong> das chuvas. Além disso, a ela apresenta gran<strong>de</strong> relevância na tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão em várias áreas <strong>do</strong> setor agrícola, principalmente em estu<strong>do</strong>s que<br />

consi<strong>de</strong>ram a escala macroclimática, como é o caso <strong>do</strong>s zoneamentos climáticos.<br />

Apesar <strong>de</strong>ssa importância, poucos da<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta variável estão disponíveis para<br />

estu<strong>do</strong>s regionais. O esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong> está incluí<strong>do</strong> neste contexto.<br />

O Quadro 7 apresenta os valores <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar calcula<strong>do</strong>s em função<br />

das estações consi<strong>de</strong>radas no estu<strong>do</strong>, juntamente com as estatísticas <strong>do</strong>s valores<br />

mensais das séries obtidas.<br />

A Figura 13 apresenta a localização <strong>do</strong>s postos seleciona<strong>do</strong>s e a Figura 14 mostra<br />

o gráfico da variação mensal média da umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar, nas estações<br />

selecionadas para o estu<strong>do</strong>.<br />

Como se verifica, ao longo <strong>do</strong> ano, o perío<strong>do</strong> com maior índice <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> relativa<br />

<strong>do</strong> ar é aquele no qual se observam as menores evaporações, ou seja, os meses <strong>de</strong><br />

março e agosto. Consequentemente, os meses <strong>de</strong> setembro a fevereiro são aqueles<br />

que apresentam os menores valores <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> relativa.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os postos estuda<strong>do</strong>s, a umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar na bacia hidrográfica<br />

<strong>do</strong> rio Ipojuca apresenta uma média <strong>de</strong> 73,52 %. Ainda se po<strong>de</strong> observar que, na<br />

estação <strong>de</strong> Garanhuns, ocorre durante o mês <strong>de</strong> julho o maior índice mensal <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar entre as estações selecionadas, com cerca <strong>de</strong> 91,60 %, em<br />

média. Por outro la<strong>do</strong>, o menor índice mensal é indica<strong>do</strong> para o posto <strong>de</strong> Caruaru,<br />

no mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, com uma umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar <strong>de</strong> 49,00 %, sen<strong>do</strong> este posto<br />

o que também possui a menor anual média para esta variável climatológica, com um<br />

valor correspon<strong>de</strong>nte a 59,23 % <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>.<br />

A Figura 15 mostra o mapa com a distribuição das isolinhas média anuais <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar na bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Ipojuca.<br />

A distribuição espacial da anual média da umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar é bem<br />

caracterizada na região em estu<strong>do</strong>, on<strong>de</strong>, através da observação das isolinhas<br />

<strong>de</strong>ssa variável climatológica, constata-se um crescimento no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> Oeste para<br />

Leste, apresentan<strong>do</strong> valores <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 69,50 %, no limite Sul da UA1, até cerca <strong>de</strong><br />

78,00 %, próximo ao litoral.<br />

A UA1 apresentou umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 65% a 73%, o que<br />

correspon<strong>de</strong> a uma média <strong>de</strong> 69% <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>. Essa média cai para 63% na área<br />

correspon<strong>de</strong>nte a UA2, com variação <strong>de</strong> 60% para 66%. A UA3 e a UA4<br />

apresentaram médias <strong>de</strong> 67% e 75%, com variações <strong>de</strong> 62% a 71%, para UA3, e<br />

71% a 78%, para UA4.<br />

Além disso, a amplitu<strong>de</strong> da umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar <strong>de</strong>ntro da área <strong>de</strong> cada Unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Análise é menor na UA2 e ten<strong>de</strong> a aumentar no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> litoral e da UA1. Na<br />

UA1 tal amplitu<strong>de</strong> é <strong>de</strong> 8%, enquanto que na UA2 o valor é <strong>de</strong> apenas para 6%. Já<br />

nas UA3 e UA4, as amplitu<strong>de</strong>s da umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar apresentam valores <strong>de</strong> 9%<br />

e 7%, respectivamente.<br />

45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!