You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
1. A nossa língua nasceu no noroeste da Península Ibérica.<br />
1. A norte, o espaço social foi e está a ser ocupado polo castelhano,<br />
2. A sul, essa ocupação não tivo êxito mas pudo tê-lo tido.<br />
3. O facto de o castelhano ser a língua hegemónica provocou<br />
a imitação e castelhanização das falas dos galegos e<br />
galegas.<br />
Para sentar-se e meter conversa, não está nada mal, há pais<br />
e filhos que têm menos de que falar. No fundo, o que nos<br />
separa é a análise destes factos e, mais importante, ditaminar<br />
o remédio para contrabalançar a acelerada substituição linguística<br />
que está a decorrer na Galiza.<br />
O aspeto central do como é?, é o peso que a castelhanização<br />
tem nas falas galegas, como o aspeto central do castelhano<br />
dos EUA é o peso do inglês nas suas variantes.<br />
O linguista Fernando Corredoira 8 pergunta-se:<br />
São os galegos-falantes, espontâneos ou não, capazes de reconhecer<br />
o lugar que ocupa a sua língua entre os idiomas peninsulares?<br />
Suspeito que, no fundo, devemos admitir a nossa ignorância<br />
sobre o que é um «castelhanismo». Ou, por outras palavras,<br />
será que sabemos bem o que é «authentically Galician»?<br />
No caso do castelhano de EUA, o castelhano do México ou de<br />
outros países hispanófonos serve para marcar o que é genuíno<br />
do que é forâneo. De facto, não teríamos dificuldade em<br />
marcar na conversa da primeira página deste artigo o que é<br />
castelhano e o que é inglês.<br />
O facto de as duas línguas em contato na Galiza serem<br />
tão próximas e ser incomum tomarmos as outras variantes<br />
internacionais da nossa língua como ferramentas para deli-<br />
— 135 —