Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
mitar o que é e não é «authentically Galician», dificulta enormemente<br />
tomar consciência do estado de cousas.<br />
Queixava-se assim o galeguista Eugénio Carré 9 em 1911:<br />
Fue de oir lo que se dijo contra los que venían decididos á volver<br />
por la pureza y elegancia del lenguaje. Verdaderas enormidades,<br />
que provocarían á risa sino dieran tristeza por el atraso<br />
intelectual que acusaban, vieron la luz, no siendo la menor la<br />
de quienes á los restauradores de la pureza del idioma tildaron<br />
de aportuguesados y á las voces de más pura cepa gallega<br />
(...) no tuvieron inconveniente de tildar de lusitanismos,<br />
antes que confesar la ignorancia en la lengua de sus padres<br />
[NOTA: No se juzgue que exageramos. Para los que recuerden<br />
ciertas campañas, no será desconocido el caso de quien, tenido<br />
en concepto de muchos por una celebridad, negó en varios<br />
artículos que palabras tan gallegas y generalizadas en toda la<br />
región como abafar, outono y segunda y terceira feira, fuesen<br />
palabras gallegas].<br />
Há outro facto que não devemos descuidar porque permite<br />
desentranhar a fotografia atual: a decisão política sobre qual<br />
deve ser a forma do galego não foi tomada no seio do ativismo<br />
linguístico e do nacionalismo galego.<br />
Não foi tomada porque o poder político na Galiza nunca estivo<br />
em mãos do nacionalismo galego, enfim, em mãos de pessoas<br />
que tivessem a promoção social da nossa língua como foco.<br />
Lembremos, com pinceladas, o processo10 que conduziu<br />
à oficialidade do formato de galego que vigora institucionalmente<br />
desde 1983.<br />
1975- Morre Francisco Franco.<br />
1977 (1ª ed)/1980 (2ª ed.) - O ILG (Instituto da Língua Galega)<br />
publica as Bases pra unificacion das normas linguisticas do<br />
galego. [estratégia autonomista].<br />
— 136 —