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POR UMA DEMOCRACIA RADICAL - ecrim

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da Extremadura (Também costumo perguntar que têm em<br />

comum todos esses lugares. Não é o clima, não)<br />

2. Fala-se na Galiza, Brasil, Angola, Portugal... e algum sabido<br />

cita os crioulos da península da Malásia. Como se sabe, a Galiza<br />

tem a maior percentagem mundial de para-filólogos(as)<br />

Lembremos que um dos consensos sobre a nossa língua é que<br />

em origem era falada a norte e sul do rio Minho. O dissenso<br />

nasce na hora de avaliar se isto ainda é assim ou, melhor, se<br />

nos interessa caminhar nessa direção.<br />

O que seria importante notar é como se chegou a este<br />

ponto em que não nos identificamos linguisticamente com<br />

a variante a sul do Rio Minho. Vamos deixar de lado o argumento<br />

peregrino de que como em Portugal usavam tais fonemas,<br />

as pessoas tomaram consciência de serem línguas diferentes.<br />

Reconheço que explicado assim soa pouco sério, com<br />

outras palavras podia ser mais contundente, mas não muito.<br />

Comecemos por um facto: as identidades são construídas<br />

de acima para baixo. O facto de que uma família galega se<br />

venha a emocionar por uma tragédia acontecida em Cartagena<br />

e fique mais indiferente se acontecer em Braga (se é que<br />

chega a saber da sua existência) tem a ver com ação de muitas<br />

entidades nacionalizadoras: governos, mass média, desportos,<br />

produtos culturais... e o mapa do tempo:<br />

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