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mayra stela dunin pedrosa abordagem de estudos em métodos de ...

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O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é ressaltar a aplicabilida<strong>de</strong> direta dos aspectos<br />

técnicos trabalhados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a introdução ao instrumento <strong>em</strong> obras do repertório<br />

orquestral. Justifica-se a gran<strong>de</strong> importância do estudo do repertório orquestral, por<br />

ser<strong>em</strong> trechos solicitados <strong>em</strong> bancas para ingressar <strong>em</strong> orquestras; ativida<strong>de</strong> que<br />

<strong>em</strong> geral, é a primeira opção profissional <strong>de</strong>ntro do mercado <strong>de</strong> trabalho dos<br />

contrabaixistas.<br />

A escolha do repertório orquestral é baseada na seleção <strong>de</strong> trechos<br />

geralmente requeridos <strong>em</strong> provas <strong>de</strong> admissão, assim como as passagens<br />

significativas <strong>de</strong> obras do repertório europeu (escolhidas através da análise do<br />

repertório tocado durante 10 anos <strong>de</strong> trabalho <strong>em</strong> Orquestra Sinfônica). As fontes<br />

utilizadas para a extração dos trechos <strong>de</strong> orquestra englobam: o livro “Orchester<br />

Probespiel – Test Pieces for Orchestral Audition – Kontrabass” (MASSMANN, 1992);<br />

o livro “Orchestral Excerpts from the Symphonic Repertoire for String Bass”<br />

(ZIMMERMANN, 1972); partituras da Editora Musa Brasilis (HAYDN, 2006); e o CD-<br />

ROM “The Orchestra Musician’s Library (THE ORCHESTRA MUSICIAN’S CD-ROM<br />

LIBRARY, 2003) amplamente utilizado na Chicago Symphony.<br />

Estes <strong>métodos</strong> provêm <strong>de</strong> regiões européias distintas, Billè, da antiga escola<br />

italiana, Petracchi, italiano mais recente, Nanny, da escola francesa, e Simandl da<br />

escola austro-germânica (antiga escola que influenciou boa parte da Europa e foi<br />

uma das precursoras no ensino norte-americano - Dourado,1998).<br />

A respeito <strong>de</strong> alguns pontos importantes a ser<strong>em</strong> levantados; <strong>de</strong>ve-se traçar<br />

algumas consi<strong>de</strong>rações sobre a utilização dos <strong>de</strong>dilhados 7 .<br />

Os <strong>métodos</strong> <strong>de</strong> Franz Simandl e Edouard Nanny utilizam o <strong>de</strong>dilhado 1, 2 e 4.<br />

E o método <strong>de</strong> Isaia Billè utiliza o <strong>de</strong>dilhado 1, 3 e 4. Neste sentido, caberá ao<br />

professor escolher qual <strong>abordag<strong>em</strong></strong> utilizar, além <strong>de</strong> realizar, a seu critério, as<br />

<strong>de</strong>vidas adaptações.<br />

No entanto, segundo Borém (2008), é importante frisar que atualmente<br />

exist<strong>em</strong> diversas vertentes acerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>dilhados, como por ex<strong>em</strong>plo, a integração<br />

entre 1, 2, 4 e 1, 3, 4 e a utilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>dilhados com extensão 8 .<br />

7 A digitação do contrabaixo é chamada bicromática, por utilizar o espaço entre três <strong>de</strong>dos para produzir o<br />

intervalo <strong>de</strong> tom inteiro (DOURADO, 1992, p.104).<br />

8 A extensão é o alargamento excepcional dos espaços entre os <strong>de</strong>dos, facultando a obtenção <strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong><br />

tom inteiro entre dois <strong>de</strong>dos adjacentes – ou <strong>de</strong> tom e meio entre o mínimo e o indicador. Mostra-se eficaz <strong>em</strong><br />

trechos rápidos, evitando mudanças <strong>de</strong> posição consecutivas (DOURADO, 1992, p.118). Também po<strong>de</strong> ser<br />

usada “no capotasto, como nos intervalos <strong>de</strong> trítono, ou no capotasto nas posições abaixo da oitava” (BORÉM,<br />

2009).

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