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mayra stela dunin pedrosa abordagem de estudos em métodos de ...

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3.2 As Posições<br />

Na didática do contrabaixo, várias escolas conceb<strong>em</strong> modos diversos <strong>de</strong><br />

utilizar a mão esquerda, nisto refere-se os <strong>de</strong>dilhados, mas sobretudo, as suas<br />

posições.<br />

Ao dividir<strong>em</strong>-se, os <strong>de</strong>dos na mão esquerda são indicados<br />

convencionalmente mediante números progressivos. O número 1 correspon<strong>de</strong> ao<br />

indicador, o 2 ao <strong>de</strong>do médio, o 3 ao <strong>de</strong>do anular e o 4 ao <strong>de</strong>do mínimo; o polegar,<br />

mais usado na posição do capotasto, é representado com o símbolo +.<br />

Na escola tradicional italiana (encabeçada por Andreoli), o <strong>de</strong>do médio (2)<br />

não é autônomo, <strong>de</strong>senvolve sua função junto ao anelar (3), <strong>de</strong>ste modo, a mão é<br />

dividida <strong>em</strong> 3 partes, cada uma <strong>de</strong>las ocupa a distância <strong>de</strong> um s<strong>em</strong>i-tom (CROTTI,<br />

2005). Já na escola francesa, norte-americana, checa e austro-al<strong>em</strong>ã, encontra-se<br />

a estrutura da posição da mão esquerda da seguinte maneira: usando os <strong>de</strong>dos 1<br />

(indicador), 2 (médio) e 4 (<strong>de</strong>do mínimo), no qual o terceiro <strong>de</strong>do (anelar) articula-se<br />

s<strong>em</strong>pre junto ao <strong>de</strong>do mínimo (AUTRAN, 1998 e DELOR, 2007). A título <strong>de</strong><br />

curiosida<strong>de</strong>, também se encontram alguns didatas que utilizam os quatro <strong>de</strong>dos da<br />

mão esquerda para montar uma posição, como o professor holandês Hans<br />

Roelofsen ou o conceito <strong>de</strong> super-posição <strong>de</strong> François Rabbath (ex. da 1ª.Posição:<br />

<strong>de</strong>do 1 na nota Lá2, <strong>de</strong>do 2 na nota Si2, e <strong>de</strong>do 4 na nota Dó3).<br />

A distância entre os tons e s<strong>em</strong>itons requer uma gran<strong>de</strong> abertura da mão e ao<br />

mesmo t<strong>em</strong>po uma força consi<strong>de</strong>rável dos <strong>de</strong>dos no ato <strong>de</strong> pressionar as cordas. Na<br />

visão tradicional <strong>de</strong> posição, a divisão da mão possibilita abranger a distância <strong>de</strong> um<br />

tom (intervalo entre o indicador e o <strong>de</strong>do mínimo), tal distância é chamada <strong>de</strong><br />

posição (CROTTI, 2005).<br />

A posição é um sist<strong>em</strong>a que permite ao executante <strong>de</strong>terminar com precisão<br />

a colocação <strong>de</strong> cada nota no espelho. A distância <strong>de</strong> um tom, que é encontrada<br />

entre o indicador e o <strong>de</strong>do mínimo, compreen<strong>de</strong> diversas notas que a mão esquerda<br />

consegue tocar, nas quatro cordas, s<strong>em</strong> efetuar <strong>de</strong>slocamento.<br />

As posições no espelho são 12 (até chegar à nota Sol3), uma para cada meio<br />

tom, no âmbito <strong>de</strong> uma oitava (subindo <strong>de</strong> meio <strong>em</strong> meio tom a cada nova posição).<br />

As posições são or<strong>de</strong>nadas segundo uma numeração que po<strong>de</strong> variar a partir das<br />

posições intermediárias, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo muito da escola <strong>em</strong> questão, a nomenclatura<br />

po<strong>de</strong> mudar.<br />

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