O Teorema de Stokes em Variedades - Fernando UFMS/CPAq
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1.1 Integrais <strong>de</strong> linha 12<br />
Quando n é gran<strong>de</strong>, ∆Si é pequeno e f(x, y, z) po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada constante<br />
<strong>em</strong> Ci e igual a f(σ(ui)). Obt<strong>em</strong>os assim a soma <strong>de</strong> Ri<strong>em</strong>ann<br />
n−1<br />
f(σ(ui))||σ ′ (ui)||∆ti. (1.10)<br />
i=0<br />
Logo, se consi<strong>de</strong>rarmos f(x, y, z) constante <strong>em</strong> C, obt<strong>em</strong>os<br />
<br />
n−1<br />
lim f(σ(ui))||σ<br />
n→∞<br />
′ b<br />
(ui)||∆ti = f(σ(t))||σ ′ (t)||dt. (1.11)<br />
i=0<br />
Façamos então a seguinte <strong>de</strong>finição.<br />
Definição 1.1.3. Consi<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os uma curva C <strong>em</strong> R 3 parametrizada por<br />
σ(t) = (x(t), y(t), z(t)), t ∈ [a, b], on<strong>de</strong> σ é <strong>de</strong> classe C 1 , e f(x, y, z) uma função real<br />
contínua <strong>em</strong> C. Definimos a integral <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> f ao longo <strong>de</strong> C por<br />
<br />
b<br />
fds = f(x, y, z)ds = f(σ(t))||σ ′ (t)||dt.<br />
C<br />
C<br />
Observação 1.1.1. Se f(x, y, z) = 1 obt<strong>em</strong>os simplesmente a fórmula do comprimento da<br />
curva C<br />
<br />
C<br />
ds =<br />
b<br />
a<br />
a<br />
a<br />
||σ ′ (t)||dt. (1.12)<br />
Suponha agora que uma partícula se mova ao longo <strong>de</strong> uma curva C, para-<br />
metrizada por uma função σ(t), e que exista uma parametrização equivalente β(t) <strong>de</strong> C.<br />
Ver<strong>em</strong>os então a relação entre as integrais<br />
<br />
F · dr e<br />
Cσ<br />
Cβ<br />
F · dr, (1.13)<br />
on<strong>de</strong> Cσ é a parametrização <strong>de</strong> C por σ(t) e Cβ e a parametrização <strong>de</strong> C por β(t).<br />
Definição 1.1.4. Sejam σ(t) (a ≤ t ≤ b) e β(t) (c ≤ t ≤ d) duas parametrizações <strong>de</strong> classe<br />
C 1 <strong>de</strong> uma curva C. Diz<strong>em</strong>os que σ(t) e β(t) são parametrizações equivalentes se existe<br />
uma função h : [c, d] → [a, b], bijetora e <strong>de</strong> classe C 1 , tal que β(t) = σ(h(t)), c ≤ t ≤ d. Se<br />
h é crescente, diz<strong>em</strong>os que h preserva a orientação.<br />
<strong>Teor<strong>em</strong>a</strong> 1.1.1. Sejam σ(t) (a ≤ t ≤ b) e β(t) (c ≤ t ≤ d) parametrizações C 1 por partes<br />
e equivalentes, isto é, existe h dada pela <strong>de</strong>finição anterior. Se h preserva orientação,<br />
então<br />
<br />
Cβ<br />
<br />
F · dr =<br />
Cσ<br />
F · dr.