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O Teorema de Stokes em Variedades - Fernando UFMS/CPAq

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1.2 O <strong>Teor<strong>em</strong>a</strong> <strong>de</strong> Green 15<br />

1.2 O <strong>Teor<strong>em</strong>a</strong> <strong>de</strong> Green<br />

O <strong>Teor<strong>em</strong>a</strong> <strong>de</strong> Green 4 trata-se <strong>de</strong> um resultado muito importante no estudo<br />

das integrais <strong>de</strong> linha, pois as relaciona com uma integral dupla sobre a região limitada<br />

pela curva a qual estamos consi<strong>de</strong>rando, da seguinte forma:<br />

<br />

<br />

F1dx + F2dy =<br />

<br />

∂F2 ∂F1<br />

− dxdy.<br />

∂x ∂y<br />

(1.16)<br />

∂D<br />

D<br />

Mas para a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> (1.16) faz-se necessário supor a veracida<strong>de</strong> <strong>de</strong> duas<br />

condições. Primeiro, é necessário que as funções F1 e F2 sejam integráveis. E <strong>em</strong> se-<br />

gundo lugar, t<strong>em</strong>os condições impostas à natureza da região D e sua fronteira ∂D.<br />

Será necessário que ∂D seja uma curva fechada simples, isto é, se parame-<br />

trizada por uma função σ <strong>de</strong>finida <strong>em</strong> um intervalo fechado [a, b], então σ(a) = σ(b). E<br />

ainda, σ(t1) = σ(t2), para todo t1 = t2, on<strong>de</strong> t1, t2 ∈ (a, b).<br />

Curvas fechadas simples são usualmente chamadas <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong> Jordan, <strong>em</strong><br />

homenag<strong>em</strong> ao mat<strong>em</strong>áico francês Camille Jordan (1838-1922), um dos pioneiros nos<br />

estudos referentes à curvas fechadas e arcos.[1]<br />

Antes <strong>de</strong> enunciar o <strong>Teor<strong>em</strong>a</strong>, façamos as seguintes <strong>de</strong>finições:<br />

Definição 1.2.1. Uma região D do plano xy é chamada <strong>de</strong> Região <strong>de</strong> tipo I se exist<strong>em</strong><br />

ϕ1 e ϕ2 funções, tais que a região po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita da seguite forma:<br />

D = {(x, y) ∈ R 2 : a ≤ x ≤ b e ϕ1(x) ≤ y ≤ ϕ2(x)}.<br />

Definição 1.2.2. Uma região D do plano xy é chamada <strong>de</strong> Região <strong>de</strong> tipo II se exist<strong>em</strong><br />

ψ1 e ψ2 funções, tais que a região po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita da seguinte forma:<br />

D = {(x, y) ∈ R 2 : c ≤ y ≤ d e ψ1(y) ≤ x ≤ ψ2(y)}.<br />

Definição 1.2.3. Uma região D do plano xy é dita simples se po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita como<br />

uma região do tipo I e II, simultaneamente.<br />

Definição 1.2.4. Diz<strong>em</strong>os que a fronteira ∂D, <strong>de</strong> uma região limitada D está orientada<br />

positivamente se a região D fica à esquerda, ao percorrermos a fronteira ∂D.<br />

Definição 1.2.5. Consi<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os um campo vetorial F : U ⊂ R 3 → R 3 . F é <strong>de</strong> classe C 1<br />

se todas as <strong>de</strong>rivadas parciais ∂Fi<br />

∂xj<br />

aberto U.<br />

das funções coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> F são contínuas no conjunto<br />

4 O teor<strong>em</strong>a leva esse nome <strong>em</strong> homenag<strong>em</strong> ao mat<strong>em</strong>ático inglês George Green (1793-1841).

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