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O Teorema de Stokes em Variedades - Fernando UFMS/CPAq

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2.2 Formas Diferenciais 37<br />

E <strong>de</strong> forma geral, t<strong>em</strong>os o produto <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior<br />

ω1 ∧ · · · ∧ ωr =<br />

r<br />

ωi. (2.2)<br />

i=1<br />

Uma das principais razões <strong>de</strong> estudar as formas alternadas trata-se <strong>de</strong> analisar<br />

a estrutura da função <strong>de</strong>terminante, o que não far<strong>em</strong>os neste trabalho, pelo fato <strong>de</strong> o<br />

mesmo ter outro objetivo. Os resultados apresentados até aqui serão suficientes para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do que se segue. Entretanto sugerimos a leitura das referências [5, 6, 9]<br />

para estudos mais aprofundados sobre o t<strong>em</strong>a.<br />

2.2 Formas Diferenciais<br />

Nesta sessão ir<strong>em</strong>os <strong>de</strong>finir as chamadas k−formas diferenciais <strong>em</strong> R n , genera-<br />

lizando a idéia que primeiramente apresentar<strong>em</strong>os para 1−formas <strong>em</strong> R 3 . Os resultados<br />

são adaptados principalmente pelo que é exposto pela referência [3].<br />

Convencionar<strong>em</strong>os que a partir <strong>de</strong>sta sessão, quando dissermos que uma aplicação<br />

é diferenciável, estar<strong>em</strong>os nos fererindo à uma aplicação <strong>de</strong> classe C ∞ , e <strong>de</strong>ssa forma não<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os confundir o termo com seu significado no cálculo usual.<br />

Definição 2.2.1. Consi<strong>de</strong>re p um ponto <strong>de</strong> R 3 . O conjunto dos vetores q −p, para q ∈ R 3 ,<br />

será chamado espaço tangente <strong>de</strong> R 3 <strong>em</strong> p, e será <strong>de</strong>notado por R 3 p.<br />

Observação 2.2.1. L<strong>em</strong>brando que o conjunto dos vetores e1, e2, e3 formam a base canônica<br />

<strong>de</strong> R 3 , e como po<strong>de</strong>mos representar R 3 por R 3 0, segue que o conjunto {(e1)p, (e2)p, (e3)p}<br />

forma uma base para o espaço tangente R 3 p, <strong>de</strong>notando um el<strong>em</strong>ento v ∈ R 3 p por vp. Este<br />

resultado será generalizado para um espaço tangente <strong>em</strong> R n .<br />

Definição 2.2.2. Um campo <strong>de</strong> vetores <strong>em</strong> R 3 é um aplicação κ, que associa a cada ponto<br />

p ∈ R 3 um vetor κ(p) ∈ R 3 p. Po<strong>de</strong>mos escrever κ como<br />

on<strong>de</strong> a1, a2 e a3 são funções <strong>de</strong> R 3 <strong>em</strong> R.<br />

κ(p) = a1(p)e1 + a2(p)e2 + a3(p)e3,<br />

Dir<strong>em</strong>os que um campo vetorial κ é diferenciável se cada função ai : R 3 → R,<br />

i = 1, 2, 3, for diferenciável.

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