O Teorema de Stokes em Variedades - Fernando UFMS/CPAq
O Teorema de Stokes em Variedades - Fernando UFMS/CPAq
O Teorema de Stokes em Variedades - Fernando UFMS/CPAq
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
6 Apêndice B - Topologia El<strong>em</strong>entar do R n 67<br />
subconjunto infinito que não possuísse sequência convergente <strong>de</strong>ntro do próprio conjunto,<br />
mas isso é impossível uma vez que A é finito.<br />
Definição 6.0.20. Um subconjunto A ⊂ R n é limitado se ele está contido <strong>em</strong> bola do<br />
R n .<br />
Definição 6.0.21. Uma cobertura aberta <strong>de</strong> um conjunto A ⊂ R n é uma família <strong>de</strong><br />
conjuntos abertos {Uα}, α ∈ I tal que <br />
α Uα = A. Quando há apenas um número finito<br />
na família, diz<strong>em</strong>os que a cobertura é finita. Se a subfamília {Uβ}, β ∈ I ′ ⊂ I, ainda<br />
cobre A, isto é, <br />
β Uβ = A, diz<strong>em</strong>os que {Uβ} é uma subcobertura <strong>de</strong> {Uα}.<br />
<strong>Teor<strong>em</strong>a</strong> 6.0.12. Para um conjunto K ⊂ R n as seguintes afirmações são equivalentes:<br />
1. K é compacto.<br />
2. (Heine - Borel). Toda cobertura <strong>de</strong> K t<strong>em</strong> uma subcobertura finita.<br />
3. (Bolzano - Weierstrass). Todo subconjunto infinito <strong>de</strong> K t<strong>em</strong> um ponto <strong>de</strong><br />
acumulação <strong>em</strong> K.<br />
D<strong>em</strong>onstração. Mostrar<strong>em</strong>os as implpicações (1) ⇒ (2) ⇒ (3) ⇒ (1).<br />
(1) ⇒ (2) : Seja {Uα}, α ∈ A, uma cobertura <strong>de</strong> aberta do compacto K, e suponha que<br />
{Uα} não tenha subcobertura finita.<br />
Como K é compacto, ele está contido <strong>em</strong> uma região retangular<br />
B = {(x1, · · · , xn) ∈ R n | aj ≤ xj ≤ bj, j = 1, · · · , n}.<br />
Então dividimos B pelos hiperplanos 2 xj = aj+bj<br />
2 . E obt<strong>em</strong>os assim 2 n retângulos fechados<br />
menores. Por hipótese, pelo menos uma das regiões retangulares menores, digamos B1,<br />
é tal que B1 ∩ K não é coberta por um número finito <strong>de</strong> conjuntos abertos <strong>de</strong> {Uα}.<br />
Dividimos agora B1 <strong>de</strong> forma análoga e, repetindo este processo, obt<strong>em</strong>os uma sequência<br />
<strong>de</strong> regiões retangulares fechadas<br />
B1 ⊃ B2 ⊃ · · · ⊃ Bi ⊃ · · ·<br />
tal que nenhum Bi ∩ K é coberto por um número finito <strong>de</strong> conjuntos abertos <strong>de</strong> {Uα} e<br />
o comprimento do maior lado <strong>de</strong> Bi converge para zero.<br />
2 Em suma estamos subdividindo B <strong>em</strong> retângulos menores, por ex<strong>em</strong>plo, se K ⊂ R 2 , então ultilizando<br />
este método ir<strong>em</strong>os dividir K <strong>em</strong> 2 2 retângulos.