Anais do I Simpósio Paraibano de Anatomia - Sociedade Brasileira ...
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O O ANATOMISTA<br />
ANATOMISTA- Ano Ano 2, 2, Volume Volume 3 3 (Suplemento)<br />
(Suplemento), , 2011<br />
2011<br />
151<br />
Socieda<strong>de</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />
<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> I <strong>Simpósio</strong> <strong>Paraibano</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />
SÍNDROME DE COCKETT OU MAY-THURNER – RELATO DE<br />
CASO<br />
Maria <strong>do</strong> Socorro <strong>de</strong> Sousa Marques, Frankly <strong>do</strong> Nascimento<br />
Andra<strong>de</strong>, Paulo Roberto da Silva Lima; Damião Cleiton <strong>do</strong><br />
Nascimento Andra<strong>de</strong>, Gustavo Henrique Marques Ga<strong>de</strong>lha <strong>de</strong> Sá,<br />
Caliandra Patrícia Pinheiro Alves, Silvana Serra Alvim Souza.<br />
INTRODUÇÃO: A Síndrome <strong>de</strong> Cockett ou May-Thurner é a<br />
compressão excessiva da Veia Ilíaca Comum Esquerda pela Artéria<br />
Ilíaca Comum Direita que a cruza dificultan<strong>do</strong> a passagem <strong>do</strong><br />
sangue nessa veia. Esta síndrome <strong>de</strong>ve ser suspeitada em to<strong>do</strong><br />
paciente com e<strong>de</strong>ma e/ou insuficiência venosa isolada em membro<br />
inferior esquer<strong>do</strong>; trombose venosa profunda ileofemoral esquerda<br />
sem trombofilia ou sem causa aparente. Ela é responsável por 3%<br />
<strong>de</strong> todas as tromboses venosas. Cerca <strong>de</strong> 60% <strong>do</strong>s pacientes com<br />
May-Thurner <strong>de</strong>senvolvem síndrome pós-trombótica durante suas<br />
vidas. OBJETIVOS: O presente relato tem o objetivo <strong>de</strong> contribuir<br />
para a estatística <strong>de</strong>sta <strong>do</strong>ença, como também para lembrarmosnos<br />
da Síndrome <strong>de</strong> May-Thurner/Cockett quan<strong>do</strong> há sintomas<br />
venosos isola<strong>do</strong>s em membro inferior esquer<strong>do</strong>. METODOLOGIA:<br />
Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 26 anos, queixan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> sensação <strong>de</strong><br />
peso e cansaço em membro inferior esquer<strong>do</strong>, além <strong>de</strong> varizes nos<br />
membros inferiores. À ectoscopia havia apenas poucas<br />
microvarizes em ambos os membros, sem e<strong>de</strong>ma e nunca teve<br />
trombose venosa, porém os sintomas eram <strong>de</strong>sproporcionais aos<br />
acha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> exame físico. Realizou um estu<strong>do</strong> eco-color Doppler<br />
que foi muito sugestivo da Síndrome <strong>de</strong> Cockett e esta foi<br />
confirmada pela angiorressonância. Optamos pelo tratamento <strong>de</strong><br />
reconstrução venosa <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> Às bridas existentes na veia ilíaca<br />
comum esquerda. RESULTADOS: A paciente evoluiu sem<br />
intercorrências e com melhora <strong>do</strong>s sintomas em membro inferior<br />
esquer<strong>do</strong>. CONCLUSÃO: Devemos dar mais atenção às queixas<br />
<strong>do</strong>s pacientes mesmo quan<strong>do</strong> ao exame físico não i<strong>de</strong>ntificarmos<br />
justificativa para eles, e lembrarmos-nos da existência da Síndrome<br />
<strong>de</strong> May-Thurner/Cockett. Devi<strong>do</strong> ao alto índice <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>vemos tratá-la para evitarmos suas complicações.