Anais do I Simpósio Paraibano de Anatomia - Sociedade Brasileira ...
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Socieda<strong>de</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />
<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> I <strong>Simpósio</strong> <strong>Paraibano</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />
ESTUDO DA VARIAÇÃO ANATÔMICA DO NERVO CUTÂNEO<br />
FEMORAL LATERAL<br />
Matheus Gurgel Saraiva; Rosa-Maria Silva Soares; Luiz Alberto<br />
Soares <strong>de</strong> Araújo Coutinho; Antonio Coutinho Madruga Neto; Daniel<br />
<strong>de</strong> Souza Oliveira ; Eduar<strong>do</strong> Jorge Lemos Neves Filho; Rodrigo<br />
Soares da Costa; Cássio Lins Gil <strong>de</strong> Farias<br />
INTRODUÇÃO: O Nervo Cutâneo Femoral Lateral (NCFL) é<br />
origina<strong>do</strong> das raízes L2 e L3 <strong>do</strong> plexo lombar. Caracteriza-se por<br />
ser um nervo puramente sensitivo que emerge lateralmente ao<br />
músculo psoas maior e confere a sensibilida<strong>de</strong> a toda porção<br />
ântero-lateral da coxa. Este se caracteriza por apresentar uma<br />
variabilida<strong>de</strong> anatômica muito gran<strong>de</strong> na sua origem e trajeto. A<br />
localização e o conhecimento <strong>do</strong> seu trajeto e variações <strong>do</strong> NCFL<br />
são fundamentais para a realização <strong>de</strong> incisões cirúrgicas na região<br />
ilíaca. OBJETIVOS: Preten<strong>de</strong>-se realizar uma revisão literária com a<br />
finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar quais são as principais variações anatômicas<br />
<strong>do</strong> NCFL. METODOLOGIA: Realizou-se um levantamento<br />
bibliográfico junto à base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s online da Scielo e Medline, para<br />
artigos publica<strong>do</strong>s entre os anos <strong>de</strong> 2000 e 2010. Resulta<strong>do</strong>s:<br />
Observou-se que o NCFL apresenta várias variações possíveis,<br />
porém 4 <strong>de</strong>las <strong>de</strong>stacam-se representan<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 95% <strong>do</strong>s casos.<br />
Na 1ª <strong>de</strong>las NCFL passa através <strong>do</strong> ligamento inguinal; na 2ª o<br />
NCFL é <strong>de</strong>forma<strong>do</strong> por uma ponte afiada da fáscia ilíaca, que se<br />
encontra posteriormente ao nervo, provocan<strong>do</strong> sua compressão,<br />
quan<strong>do</strong> o paciente assume a posição ortostática; na 3ª o NCFL<br />
penetra no m. sartório, próximo da EIAS e trafega distalmente ao<br />
músculo, antes <strong>de</strong> emergir através da fáscia lata; finalmente na 4ª o<br />
NCLF penetra na coxa, cruzan<strong>do</strong> a crista ilíaca lateralmente e,<br />
posteriormente, à EIAS. CONCLUSÃO: Percebe-se que o<br />
conhecimento das variações anatômicas <strong>do</strong> NCFL é fundamental<br />
<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao fato <strong>de</strong> ser uma região facilmente lesada durante um ato<br />
cirúrgico.<br />
O O ANATOMISTA<br />
ANATOMISTA - Ano<br />
Ano 2, 2, Volume Volume 3<br />
3 (Suplemento)<br />
(Suplemento), , 2011<br />
2011<br />
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