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Anais do I Simpósio Paraibano de Anatomia - Sociedade Brasileira ...

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Socieda<strong>de</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />

<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> I <strong>Simpósio</strong> <strong>Paraibano</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />

ARTÉRIA TESTICULAR COMO VASO COLATERAL ÚNICO<br />

PARA SUPRIMENTO ARTERIAL DO MEMBRO INFERIOR<br />

ESQUERDO, DIANTE DE UMA OCLUSÃO AORTO-ILÍACA<br />

Breno <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Lucena; Laécio Leitão, Bruno Diego R. Maciel,<br />

Helmer A. Melo, Isa<strong>do</strong>ra S. Paula, José Arthur D. Balduíno, Marília<br />

Nenil<strong>de</strong> S. Vieira, Rafael G. Vianna<br />

INTRODUÇÃO: Doença aterosclerótica oclusiva periférica po<strong>de</strong><br />

resultar em oclusão da aorta ab<strong>do</strong>minal distal ou das artérias ilíacas<br />

(Síndrome <strong>de</strong> Leriche). Assim, a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s membros inferiores<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da circulação colateral para os vasos<br />

femorais. As vias colaterais usuais neste tipo <strong>de</strong> oclusão são as<br />

extra-peritoniais, pélvicas ou da pare<strong>de</strong> tóraco-ab<strong>do</strong>minal, já<br />

a<strong>de</strong>quadamente relatadas na literatura. O envolvimento da artéria<br />

gonadal nessa situação é muito rara e embora já menciona<strong>do</strong>,<br />

jamais foi tão bem <strong>do</strong>cumentada através <strong>de</strong> imagem angiográfica.<br />

OBJETIVO: Relatar o caso <strong>de</strong> um paciente com uma oclusão aortoilíaca<br />

completa em que a angiografia mostra claramente que a<br />

artéria gonadal esquerda é praticamente a única e principal via<br />

colateral para o suprimento arterial <strong>do</strong> membro inferior esquer<strong>do</strong>.<br />

METODOLOGIA: Revisão <strong>de</strong> literatura, acessan<strong>do</strong> o banco <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PubMed, Medline, SciELO e Lilacs, selecionan<strong>do</strong><br />

trabalhos analíticos e <strong>de</strong>scritivos que avaliaram as vias possíveis <strong>de</strong><br />

circulação colateral para os membros inferiores, numa situação <strong>de</strong><br />

oclusão aorto-ilíaca e os padrões anatômicos das artérias gonadais.<br />

Relato <strong>de</strong> caso: AAO, sexo masculino, 60 anos, diabético, tabagista<br />

há mais <strong>de</strong> 40 anos, com ferimento no pé esquer<strong>do</strong> sem cicatrizar<br />

há cerca <strong>de</strong> 60 dias e <strong>do</strong>r contínua no pé. Apresenta um pulso <strong>de</strong><br />

baixa amplitu<strong>de</strong> na artéria femoral direita e to<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>mais pulsos<br />

ausentes em ambos os membros inferiores. Realizamos exame<br />

angiográfico através <strong>de</strong> um acesso transfemoral direito, que revelou<br />

uma obstrução total da aorta infra-renal, e <strong>de</strong> ambas as artérias<br />

ilíacas e hipogástricas. Observou-se que o membro inferior<br />

esquer<strong>do</strong> foi supri<strong>do</strong> pela artéria testicular esquerda que se<br />

originava da artéria renal esquerda. Esta artéria testicular, após<br />

suprir o testículo esquer<strong>do</strong>, emitia comunicações superficiais com<br />

os ramos escrotais anteriores da artéria pu<strong>de</strong>nda externa, que<br />

apresenta seu fluxo inverti<strong>do</strong>, reperfundin<strong>do</strong> a artéria femoral<br />

comum e daí por diante to<strong>do</strong> o membro inferior esquer<strong>do</strong>. A artéria<br />

testicular habitualmente origina-se da aorta ab<strong>do</strong>minal infra-renal,<br />

O O ANATOMISTA<br />

ANATOMISTA - Ano<br />

Ano 2, 2, Volume Volume 3<br />

3 (Suplemento)<br />

(Suplemento), , 2011<br />

2011<br />

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