Anais do I Simpósio Paraibano de Anatomia - Sociedade Brasileira ...
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O O ANATOMISTA<br />
ANATOMISTA- Ano Ano 2, 2, Volume Volume 3 3 (Suplemento)<br />
(Suplemento), , 2011<br />
2011<br />
81<br />
Socieda<strong>de</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />
<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> I <strong>Simpósio</strong> <strong>Paraibano</strong> <strong>de</strong> <strong>Anatomia</strong><br />
RESISTÊNCIA DA CARAPAÇA DE TRACHEMYS SCRIPTA<br />
ELEGANS (WIED, 1839)<br />
Vanessa Peixoto <strong>de</strong> Souza; Aline da Costa Constantino; Nayara<br />
Reis Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Lira; Tássia Ívila <strong>de</strong> Oliveira Van<strong>de</strong>rlei; Enaura<br />
Campos Rodrigues; Marcelo Domingues <strong>de</strong> Faria; Nelson Cár<strong>de</strong>nas<br />
Olivier; Taasiel Ril<strong>do</strong> da Silva Gomes.<br />
INTRODUÇÃO: A Trachemys scripta elegans é um quelônio,<br />
protegi<strong>do</strong> por uma carapaça <strong>do</strong>rsal e um plastrão ventral, fundi<strong>do</strong>s<br />
lateralmente e pertencente ao Rio Mississipi, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
da América. OBJETIVOS: Determinar a resistência da carapaça,<br />
correlacionan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s com os da<strong>do</strong>s somatométricos.<br />
METODOLOGIA: Após serem aferi<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s corporais, as<br />
carapaças foram extirpadas, sen<strong>do</strong> aferi<strong>do</strong>s a massa (g) e volume<br />
(cm³) das mesmas. Posteriormente, foi realiza<strong>do</strong> o ensaio <strong>de</strong><br />
compressão na Máquina Universal <strong>de</strong> Ensaio digital line, que<br />
fornecia da<strong>do</strong>s em força (N), e <strong>de</strong>formação (mm). Para análise<br />
estatística, foi utiliza<strong>do</strong> o programa Bioestat 5.0. RESULTADOS: Os<br />
animais utiliza<strong>do</strong>s apresentavam massa corporal média <strong>de</strong> 996,2g<br />
(±264,9) e volume corporal <strong>de</strong> 876,9cm³ (±407,36). A força<br />
necessária aplicada para que houvesse <strong>de</strong>formação das referidas<br />
carapaças foram <strong>de</strong> 2853,041N ±1767,796; a <strong>de</strong>formação foi <strong>de</strong><br />
10,964 mm ±3,3372. A largura, o comprimento, a massa e o volume<br />
das carapaças, possuíram correlação significativa com a força<br />
exercida; assim como a <strong>de</strong>formação apresentou correlação com a<br />
massa e a largura da carapaça. Da mesma forma, a força<br />
evi<strong>de</strong>nciou correlação significativa com a massa e o volume <strong>do</strong>s<br />
animais. CONCLUSÃO: A força necessária para haver a<br />
<strong>de</strong>formação da carapaça <strong>de</strong> Trachemys scripta elegans, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
intimamente <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s corporais inerentes ao comprimento, à<br />
largura, à massa e ao volume, pois quanto maior o animal, mais<br />
resistente mostrou-se a carapaça.