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Um avião contorna o pé de jatobá e a nuvem de agrotóxico pousa ...

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Chequei as informações do relatório do Ponto <strong>de</strong> Cultura com a Promotora<br />

Patrícia Eleutério Campos. Resumi as conclusões em uma nota sobre<br />

o assunto:<br />

Brasília-DF, 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007- 8h:00<br />

O Ministério Público <strong>de</strong> Lucas do Rio Ver<strong>de</strong> realizou no ultimo dia 4 <strong>de</strong><br />

maio uma audiência pública com o objetivo <strong>de</strong> conscientizar a socieda<strong>de</strong> sobre<br />

o uso <strong>de</strong> <strong>agrotóxico</strong>s e ajustar a conduta do po<strong>de</strong>r público e dos produtores<br />

rurais.<br />

Segundo a promotora Patrícia Eleutério Campos as <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> danos<br />

ambientais causados por pulverização <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssecantes levaram à necessida<strong>de</strong><br />

da legalização das aeronaves, que fazem pulverização, na Agência Nacional<br />

<strong>de</strong> Aviação Civil e no Ministério da Agricultura, uma vez que “são poucas as<br />

aeronaves registradas, dificultando muito a fiscalização”.<br />

Outra recomendação se refere ao papel do po<strong>de</strong>r público na fiscalização<br />

do uso e da venda <strong>de</strong> <strong>agrotóxico</strong>s, em que se espera uma maior integração entre<br />

os diversos órgãos públicos para que exista uma fiscalização eficiente.<br />

O objetivo principal da audiência pública, segundo a promotora, “não<br />

era achar um culpado, e sim discutir as medidas que <strong>de</strong>vem ser tomadas para<br />

se prevenir que esse tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte volte a ocorrer”.<br />

Participaram da audiência, além <strong>de</strong> representantes da socieda<strong>de</strong> civil<br />

organizada <strong>de</strong> Lucas do Rio Ver<strong>de</strong>, pilotos <strong>de</strong> <strong>avião</strong> que fazem pulverização<br />

agrícola, membros do secretariado da prefeitura municipal e peritos da Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Mato Grosso (UFMT). Os peritos foram convocados pelo<br />

Ministério Público para ajudar nas investigações sobre o aci<strong>de</strong>nte.<br />

Na audiência foram apresentados os principais pontos do relatório feito<br />

pelos peritos da UFMT (Cátia Nunes da Cunha - Doutorado em Ecologia e<br />

Recursos Naturais, Christine Strüssmann - Doutorado em Biociências (Zoologia),<br />

Francisco Arruda Machado - Doutorado em Ecologia, Dalci Maurício<br />

Miranda <strong>de</strong> Oliveira - Doutorado em Ciências Biológicas e Waldir Bertulio,<br />

mestre em Saú<strong>de</strong> Coletiva), que concluíram que houve pulverização <strong>de</strong> <strong>agrotóxico</strong><br />

sobre a cida<strong>de</strong>, mas ressaltaram que não há como saber que tipo <strong>de</strong><br />

<strong>agrotóxico</strong> causou estes danos, e nem como saber como foi feita essa pulverização,<br />

se foi por aeronaves ou por implementos terrestres. Em seu relatório os<br />

peritos discordaram do relatório do Ministério da Agricultura, que <strong>de</strong>scarta a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> essa pulverização ter sido feita por aeronave.<br />

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