31.12.2014 Views

aSPeCToS DeSTaCÁVeiS - Publicaciones - CAF

aSPeCToS DeSTaCÁVeiS - Publicaciones - CAF

aSPeCToS DeSTaCÁVeiS - Publicaciones - CAF

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Após o pânico financeiro despertado em outubro de 2008, a dinâmica do dólar ficou<br />

marcado, em boa medida, por sua função como refugio de reserva. Neste sentido, os<br />

movimentos e a volatilidade no dólar foram respostas mais à evolução do apetite pelo<br />

risco que aos fundamentos econômicos próprios dos Estados Unidos, o que afetou o<br />

comportamento de outras moedas. Não obstante, a debilidade das finanças públicas<br />

nos Estados Unidos tem o potencial de enfraquecer a posição do dólar a médio prazo.<br />

Frente a esta perspectiva e à volatilidade registrada, alguns países emergentes propuseram<br />

o uso mais forte de outras moedas como ativo de reserva e no comércio. A<br />

viabilidade destas iniciativas é limitada, todavia, pela escassez relativa de meios de<br />

pagamento alternativos nas quantias necessárias na atualidade.<br />

Mercados emergentes<br />

Após o pronunciado retrocesso associado ao colapso do comércio internacional e às<br />

restrições de crédito a partir do último trimestre de 2008, os pacotes de estímulos<br />

monetários e fiscais indicaram a volta das atividades na Ásia emergente a partir do<br />

segundo trimestre de 2009. A China esteve à frente da recuperação, seguida pela Índia.<br />

A retomada de suas importações contribuiu, ainda, com a melhora do comércio<br />

na região asiática.<br />

Os indicadores de produção industrial, exportações e vendas sugerem que a China<br />

chegou perto da meta de crescimento de 8% ao final de 2009, mediante um ambicioso<br />

programa de estímulo fiscal de cerca de USD 586 bilhões e agressivos cortes na taxa<br />

de juros para estimular a demanda interna.<br />

Ainda que em proporções mais modestas, o resto dos países asiáticos criou planos<br />

de estímulo nas mesmas linhas, com resultados positivos nos níveis de atividade.<br />

Contudo, as economias mais dependentes de exportações (Coréia, Hong Kong, Malásia,<br />

Cingapura e Tailândia) não puderam compensar a queda na demanda externa e<br />

fecharam o ano com cifras negativas de crescimento.<br />

Na China, estima-se que a maior parte do crescimento deve-se à expansão do investimento<br />

público. Apesar da aceleração do crédito e da implementação de subsídios<br />

para a compra de certos bens, a contribuição do consumo privado para a expansão<br />

foi limitada.<br />

No caso da Europa emergente, o crescimento projetou também sinais de recuperação<br />

no segundo trimestre de 2009. Após a estabilização dos sistemas financeiros, os<br />

níveis de produção começaram a subir. Contudo, a severa queda nas economias<br />

mais afetadas pelo racionamento de liquidez no ano passado (Hungria, República<br />

Checa e Ucrânia) causou contrações no final do ano.<br />

18

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!