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Competitividade e cenário empresarial<br />

Segundo o último relatório de competitividade do Fórum Econômico Mundial (FEM), a<br />

América Latina ocupa a posição 82º de uma mostra de 134 países. Em 2009, a região<br />

subiu um posto no ranking calculado pelo FEM que compara diversos aspectos que<br />

determinam a competitividade dos países. Os aspectos que separam notavelmente a<br />

região dos países mais competitivos são o déficit em infraestrutura, a preparação<br />

tecnológica, a capacidade de inovação e a qualidade de suas instituições.<br />

Quadro 1. América Latina no Fórum Econômico Mundial<br />

2008-2009 2009-2010<br />

Pilares Posição de 134 países Posição de 131 países Variação<br />

índice global de competitividade 83 82 -1<br />

Instituições 92 94 2<br />

Infraestrutura 81 80 -1<br />

Macroeconomia 81 77 -4<br />

Saúde e educação primária 72 75 3<br />

Educação superior e treinamento 79 78 -1<br />

Eficiência de mercado 84 84 – 0<br />

Preparação tecnológica 79 75 -4<br />

Sofisticação em negócios 75 75 – 0<br />

Inovação 90 89 -1<br />

Fonte: FEM.<br />

Os países com melhor desempenho são Chile (30), Porto Rico (42), Costa Rica (55),<br />

Brasil (56), Panamá (59), México (60) e Uruguai (65), os quais estão a cima da média<br />

mundial. Entre os elementos que diferenciam o desempenho destes países mencionados<br />

estão os importantes avanços para diminuir a exposição externa de suas economias,<br />

especialmente os melhores fundamentos macroeconômicos e o fortalecimento<br />

da posição externa neta, assim como a ampliação dos mercados financeiros<br />

locais. Outros fatores que explicam o sucesso em matéria de competitividade dos<br />

países citados são o processo de inserção internacional inteligente e alguns avanços<br />

em matéria de inovação.<br />

Além disso, segundo o Banco Mundial, a América Latina é uma das regiões em desenvolvimento<br />

onde as empresas enfrentam mais dificuldades para fazer negócios.<br />

Outros indicadores, tais como a produtividade da mão de obra e o grau de diversificação<br />

das exportações, mostram que um dos grandes desafios da região para aumentar<br />

o crescimento e seu potencial de desenvolvimento é resolver os gargalos que impedem<br />

potencializar a produção local.<br />

Em resumo, começam a aparecer indícios de que a economia global se encontra em<br />

uma fase de lenta recuperação depois de ter chegado ao fundo. As economias emergentes<br />

lideram a recuperação da economia mundial graças a seu rápido crescimento,<br />

destacando-se especialmente o dinamismo da China. Prevê-se que a recuperação<br />

da economia mundial será lenta e provavelmente não voltará aos níveis de<br />

dinamismo observados antes da crise. O efeito da crise financeira internacional sobre<br />

a América Latina foi muito maior que o previsto. Entretanto, a possibilidade que<br />

vários países da região tiveram para implementar uma política fiscal anticíclica e relaxar<br />

a política monetária, somado à rápida recuperação da China, indicam perspectivas<br />

moderadamente positivas para a região.<br />

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