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aSPeCToS DeSTaCÁVeiS - Publicaciones - CAF

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Setor externo<br />

Devido ao alto grau de abertura das economias latino-americanas, um dos principais<br />

impactos da crise internacional foi o forte choque externo que levou à redução<br />

da demanda mundial, e que por sua vez afetou negativamente os volumes de exportação<br />

da região. Somado a isso, o comércio global se deteriorou, o que resultou em<br />

uma forte queda no valor das vendas externas. Na maioria dos países, a forte recessão<br />

também resultou em uma redução das importações, o que reduziu parcialmente<br />

o impacto na conta corrente pela redução das exportações.<br />

Por outro lado, as remessas, que em alguns casos se transformaram em uma fonte<br />

importante de financiamento externo, foram reduzidas por conta da contração da<br />

economia mundial, e o mesmo aconteceu com os fluxos de investimento estrangeiro<br />

direto que em alguns países foram essenciais para financiar o déficit na conta corrente.<br />

O início da recuperação da economia mundial e a retomada recente dos preços<br />

das matérias-primas levam a uma previsão de melhora das exportações, e estimase<br />

que os fluxos de remessas e de investimento estrangeiro direto comecem aumentar<br />

lentamente, o que melhoraria a posição externa da região.<br />

Gráfico 4. América Latina: conta corrente/PIB<br />

2.0<br />

1.5<br />

1.0<br />

1.5<br />

1.7<br />

2.0<br />

2.0<br />

0.5<br />

0.6<br />

0.9<br />

0.0<br />

-0.5<br />

-0.4<br />

-0.1<br />

-1.0<br />

-1.5<br />

-2.0<br />

-2.1<br />

-2.5<br />

-2.7<br />

-3.0<br />

Fonte:CEPAL, <strong>CAF</strong>.<br />

2000<br />

2001<br />

2002<br />

2003<br />

2004<br />

2005<br />

2006<br />

2007<br />

2008<br />

2009e<br />

Contas fiscais<br />

Em resposta a crise, a maioria dos países da região liberaram medidas fiscais anticíclicas.<br />

Seu resultado dependeu da solidez da consolidação fiscal prévia à crise e das<br />

reservas geradas pela bonança externa dos últimos anos. Aqueles países cujas melhoras<br />

fiscais estiveram principalmente associadas a fatores cíclicos ou não pouparam<br />

suficientemente tiveram um menor espaço de ação.<br />

Como era de se esperar, as políticas de estímulo fiscal estão levando a uma rápida<br />

deterioração das balanças fiscais na região. As implicações destes estímulos sobre<br />

a sustentabilidade da dívida a médio prazo depende da solidez do balanço estrutural,<br />

assim como o nível de desenvolvimento dos mercados locais de crédito. A maior parte<br />

dos países recorreu ao endividamento interno para suprir suas necessidades de<br />

financiamento, já que o ambiente econômico internacional se caracterizou pela redução<br />

de crédito e altos níveis de endividamento externo por parte das economias industrializadas.<br />

Um dos principais desafios das autoridades fiscais será implementar uma estratégia<br />

sustentável de endividamento a médio e longo prazo, que possibilite enfrentar as<br />

20

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