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Guia Orientador de Boas Práticas para a Prevenção - Ordem dos ...

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Na abordagem psicofarmacológica, vários anti<strong>de</strong>pressivos têm mostrado eficácia com<strong>para</strong>tivamenteà utilização <strong>de</strong> placebo. No entanto, mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> quecom<strong>para</strong>m tratamento anti<strong>de</strong>pressivo com placebo em crianças e adolescentes com<strong>de</strong>pressão não mostraram nenhum benefício <strong>dos</strong> compostos ativos relativamente aoplacebo.Segundo a RNAO (2009), a sedação aguda com medicação po<strong>de</strong> ser necessária se apessoa se mostra violenta, com comportamento agitado ou com sintomas <strong>de</strong> psicose.Quadro nº 5 – Estratégias <strong>de</strong> Intervenção em CriseCom evidência<strong>de</strong> nível 1BA necessitar <strong>de</strong>melhor evidência· Terapia cognitivo-comportamental eTerapia dialético-comportamental.· Terapia interpessoal;· Terapia sistémica;· Terapia <strong>de</strong> grupo.Fonte: Adaptado <strong>de</strong> RNAO (2009)43GUIA ORIENTADOR DE BOAS PRÁTICAS PARA A PREVENÇÃODE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E COMPORTAMENTOS DA ESFERA SUICIDÁRIA6.7 - PROMOVER A ESPERANÇA E COMPORTAMENTOS DE PROCURA DE AJUDAOs comportamentos <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> ajuda e <strong>de</strong> esperança parecem ter uma vital importância,coexistindo em inter-relação e influindo positivamente na prevenção do suicídiona população em geral, especialmente entre os jovens (Roswarski e Dunn, 2009).O tema central das comemorações do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio <strong>de</strong> 2012,promovido pela OMS e IASP (2012), é «Fortalecer fatores protetores, promovendo aesperança». Este aspeto reforça a importância da esperança e do foco das intervençõesnas potencialida<strong>de</strong>s do indivíduo.A esperança parece ser um conceito difícil <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir, mas que a maioria das pessoas enten<strong>de</strong>como sendo algo que tem uma po<strong>de</strong>rosa influência <strong>para</strong> a vida. A esperança po<strong>de</strong>ser a «força» que move as pessoas <strong>para</strong> procurar ajuda (E<strong>de</strong>y e Jevne, 2003; Moore,2005), servindo <strong>de</strong> âncora e proporcionando a segurança necessária <strong>para</strong> enfrentar algumascircunstâncias difíceis da vida.A esperança é relativa à confiança que a pessoa tem em si e nas suas capacida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> encontrarum futuro melhor, estando associada às habilida<strong>de</strong>s <strong>dos</strong> indivíduos em se adaptareme enfrentarem a vida e os problemas que se lhes colocam.Moore (2005) menciona Hall (1990) quando este <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a esperança representauma orientação <strong>para</strong> o futuro que <strong>de</strong>ve ser mantida a cada momento, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntementedo grau <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> riscos potenciais que a pessoa vivencia.Na sua investigação, Moore (2005) analisou vários testemunhos que <strong>de</strong>monstraram oimpacto da esperança em cenários diferentes na prática <strong>de</strong> Enfermagem, revelando a

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