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6TRANSMISSÃO DE FORÇAAliança entre Sensus e CAS Tecnologia traz novo projeto deSmart Grid e Smart Water para o BrasilJacometti, da CAS Tecnologia:um dos novos produtos criou paraa rede d’água as possibilidadesque eram possíveis apenas para osetor de energiaA norte-americanaSensus – companhiaespecializada nacriação de redes inteligentesde comunicação– acaba de firmar parceriacom a empresa brasileiraCAS Tecnologia (Fone: 113287.2227), que trabalhacom o desenvolvimentode soluções (softwares ehardwares) de eficiênciapara diversos mercados,entre eles das distribuidorasde energia, água e gás.Com o intuito de investir em pesquisas, desenvolvimentostecnológicos e integração nasáreas de Smart Grid e Smart Water (redes inteligentesde energia e água, respectivamente), aSensus adquiriu 15% da CAS e agora investirá,pela primeira vez, em um mercado de energiafora dos Estados Unidos e do Canadá.“Já tínhamos escritório no Brasil, mas ele eraligado às áreas de gás e água. Essa é a primeiravez que iremos atuar no setor de energia nopaís, nunca tínhamos investido no segmentofora do mercado norte-americano”, afirmouJosé Antonio Hernandez, vice-presidenteexecutivo da Sensus, em coletiva de imprensarealizada em São Paulo, SP.Dentro da aliança, a CAS será responsávelpelo desenvolvimento de software e hardwarepara a Sensus, fazendo a integração da suaplataforma carro-chefe, o Hemera, com a rededesenvolvida pela Sensus, o Flexnet.Líder no mercado americano de energia, águae gás, o Flexnet é uma solução de comunicaçãode dados para redes de longa distânciaque permite a coleta de informações demedição de uma cidade, ou até de um estadointeiro, e foi desenvolvida exclusivamente paraesse propósito sem a necessidade de umaestrutura já existente.“Poderia se achar que o sistema de celularseria mais simples, mas sabemos das dificuldadesque se enfrenta com o sinal, e no casodos hidrômetros, por exemplo, não tem comoele mudar de lugar para conseguir melhoraro sinal, como nós fazemos quando a linhatelefônica está ruim. Por isso criamos essesistema dedicado para captar essas informações.O Flexnet é totalmente voltado para essafunção”, explicou Hernandez.Já o Hemera é responsável pordigerir as informações que sãocoletadas em campo. Ele utiliza osdados captados através do sistemado Flexnet e analisa essas informações.“O Hemera cruza as informaçõesque coletou da rede do Flexnete faz um estudo para detectarpossíveis falhas. Por exemplo, eleconseguiria rastrear um vazamentode água através da comparaçãodo volume de saída do reservatóriocom o de consumo das residências.Mesmo que essa proporção nuncaseja exata, números muito diferentespoderiam ser identificados como possíveisvazamentos e, através de outros aparelhos,como sensores de pressão e de qualidade deágua, seria possível saber onde potencialmenteestá este problema”, disse Welson RégisJacometti, presidente da CAS Tecnologia.Completando a informação passada por Jacometti,o vice-presidente executivo da Sensustambém citou como exemplo a memóriaexistente nos aparelhos inteligentes. SegundoHernandez, o problema também poderia serdetectado graças a ela, que registraria umgasto contínuo na casa. “Em determinadomomento do dia não existe uso d’água, entãoo consumo tem de cessar, se esse não paranunca é sinal de que algo está errado. Os aparelhosatuais não têm esse tipo de memória,então detectar esse problema é bem maistrabalhoso”, afirmou ele.Smart WaterDenominado Iperl, o hidrômetro inteligente daSensus chega ao Brasil como uma tecnologiapioneira que deve modernizar totalmente oconsumo d’água no país.O aparelho, que possui memória paraconseguir coletar e armazenar informações,apresenta diversões parâmetros de consulta,entre eles vazão, problemas devazamento ou de ar na tubulação, defluxo e refluxo, consumo máximo emínimo, entre outros.“O Iperl não é apenas um hidrômetro,ele é um ponto inteligente de medida.Tem a capacidade de armazenar dados,não informa apenas que o consumo domês foi de tantos metros cúbicos, forneceuma série de outras informações, que podemPriscilla Cardosomelhorar o serviço para o cliente”, apontouHernandez.Devido ao custo muito mais elevado do Iperl,se comparado ao hidrômetro comum, a Sensusplaneja começar a desenvolver uma redeinteligente de água aqui no Brasil primeiro comos grandes consumidores e as distribuidoras,que perdem com a falta de eficiência de seusequipamentos.“A tecnologia dos hidrômetros usados noBrasil hoje está mais para o século XIX do quepara o século XXI, eles têm uma incapacidadede medição de 15 litros por hora, ou seja,abaixo disso eles não medem. Esses númerossão dos modelos novos, mas nos antigos essaincapacidade é ainda maior. E todo esse montantecai na conta de perdas das distribuidoras,como a Sabesp. Já o Iperl registravazamentos de até 1 litro por hora, ou seja, pormais que ele seja mais caro, o retorno comrelação ao quanto as distribuidoras perdem ébem menor. Além disso, também há o tempode troca dele: um hidrômetro comum precisaser substituído a cada quatro anos e meio, já oIperl dura, em média, 15 anos e sem perda decapacidade”, disse Hernandez.No Brasil, redes inteligentes ligadas à água,já instaladas, não chegam à marca de 1%. OIperl ainda não possui oferta de compatibilidadecom rede de concorrentes,assim só funciona com osistema do Flexnet.Iperl: hidrômetro inteligentedesenvolvido pela Sensus.Registra vazamentos apartir de 1 litro porhora e dura, emmédia, 15 anos,sem perda dacapacidadeTDEF Nº 7 NOV/2012

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