download gratuito - Logweb

64 - Indústria AutomotivaCASO A CASOPara a Mecaplast do Brasil,empresa especializada nafabricação de peças plásticaspara motores e acabamentointerno, a estratégia adotada éde soluções caso a caso. “Somosuma companhia de médioporte e, embora boa parte danossa produção seja retiradadiretamente pelo comprador,temos uma demanda média de50 veículos por mês. Optamospor manter as parcerias com astransportadoras porque é umaforma de garantir certo nívelO risco domilk-runUma dificuldaderelatada pela PreventTWB do Brasil,no trato com astransportadoras,é quando esta écontratada porterceiros, porexemplo, pelocomprador da carga.É prática correnteno setor automotivoa definição demodelos de milkrun para a coletade peças. Difundidopelas montadoras deveículos, o sistemaotimiza a operaçãoutilizando umtransportadorpara a coleta dossuprimentos emvários fornecedoresFundamental é tratar ascondições da operação com amaior transparência possível,para que seja vantajoso paranós e para o fornecedor detransportes”, explica a gerentede Logística da empresa, MariaAmélia Marcílio.“Quando avaliamos asempresas transportadoras, ogerenciamento tem papel maisrelevante. Hoje em dia, emfunção dos lead times (prazos)de entregas e do just in time(entrega no momento damontagem), é muito importanteter controle da gestão doproduto, para contar comde uma região epara a entrega namontadora. O modelopermite utilizar umtransportador ouveículo para cadafornecedor, reduzindocustos com fretes eestocando apenas onecessário.”Muitasvezes é difíciladaptar-se à ummodelo logísticodefinido por outros,com critériosdiferentes aosque estamosacostumados. Mas,isso também faz partedo nosso setor”,comenta RegianeMendes, gerente decontas da empresa.informações que permitamprecisar onde está a carga equando será entregue – ou seja,um modelo que monitore oproduto o tempo todo”, analisa ogestor de Logística da UniversalIndústria Metalúrgica, ClaudioPrimo.Nesse sentido, o que sedemanda das transportadorasé que disponham de umferramental tecnológicocompatível com a operação.“É dizer: a empresa precisa tersoftwares e uma estrutura deTI que possibilite a circulaçãode todas as informaçõesno tempo mais próximo aoreal”, indica Primo. “Emfunção da complexidade daoperação logística no segmentoautomotivo, o transportadoracaba sendo um estoquenosso espaço físico é muitoreduzido e acabamos usando ostransportadores como estoque”,observa.EXPERIÊNCIAanuais com as transportadoras,com um primeiro prazo deexperiência e possibilidade derenovação. “Depois do primeiroano, avaliamos a performancee, de acordo com os resultados,prorrogamos para prazosmais longos. Atualmente,operamos com cerca de 20transportadoras”, informa.O volume da empresa equivale a30 toneladas por mês, para todoo Brasil e a Argentina.Com volume de expediçãomensal de 5 mil toneladas, aDurametal adotou como regraescolher seus fornecedoresde transporte considerandoatendimento, porte, frota e,obviamente, preço. “Quemtrabalha no setor sabe daimportância crucial do custo,mas o atendimento é aindamais determinante, porque,no nosso caso, por exemplo,estamos a 2.400 quilômetrosde distância de alguns denossos clientes. Simplesmentenão podemos falhar, porque alinha de produção para”, dizo coordenador de logística daDurametal, Pablo Afonso Braga.Seja no sistema milk run, sejano just in time, a Durametal é aresponsável por toda a operação.“Temos de nos adaptar àexigência da montadora. Existemas que preferem milk run, mastemos outros clientes que sabemoperações just in time”. Indagadosobre como as transportadoraspoderiam melhorar o nível deserviço, Braga não hesita: “Astransportadoras têm de evoluirno mesmo ritmo das grandesindústrias”. E completa: “Alogística é muito dinâmica, e assoluções precisam ser formuladasa demanda”, conclui.LOGWEB 129 NOV/2012 www.logweb.com.br