download gratuito - Logweb

98 - Indústria de Plásticostransportador. O governo poderiase posicionar à respeito”, alertaJaqueline Silvestri Buffon, assistentede Logística da empresa.A executiva destaca as máscondições da malha rodoviária brasileirae a pequena quantidade deparadas para descanso. Problemasque inevitavelmente ocasionammaiores custos ao transportador e,por extensão, ao embarcador. Queo diga o representante da PolibagsPlásticos, Marcelo Moreira. Ogerente de logística da empresacontabiliza um aumento de 8%no custo do frete, por conta daregulamentação. Além disso, segundodisse, quando o transporteé realizado por caminhões própriosda empresa, algumas entregasacabam levando mais tempo que onecessário, resultando em atrasos.EXCESSO DE OFERTAA esses contratempos, oSupervisor de Expedição daCanguru, José Rebelo acrescentade transportes. “Existe muita ofertade transporte. Mas, não com a40 anos de atuação e seis plantasfabris, a empresa atua em trêsdivisões; descartáveis e embalagensreciclados com a marca Zapack.O executivo comenta quecompanhia prioriza a capacidadede negociação, documentaçãoalinhada com as diretrizes daempresa e o prazo de entrega,como pré-requisitos para a escolhade um transportador. “TambémBenditaproibiçãoA decisão daprefeitura paulistanade proibir a distribuiçãode sacolas plásticasem supermercados,a partir de 1º dejaneiro de 2012, maistarde suspensa pordecisão do conselhoSuperior do MinistérioPúblico da cidade,não provocou grandesanos às indústriasplásticas produtoras deembalagens.Ao contrário, muitasregistraram aumentona produção.“Perdemos mercadocom as sacolas,mas ganhamos nalinha doméstica,o que acaboucompensando”,explica MarceloAntunes Moreira,gerente de logísticada Polibags Plásticos.Ele conta que, atésetembro, a empresaacusou um aumentode 14% em relaçãoao volume de sacose sacolas produzidosno mesmo período de2011, ao saltar de 290toneladas por mêspara cerca de 325 t.Essa expansão deveprosseguir em 2013,ano que a empresaprojeta um incrementode 5% nos volumesindustrializados.Transporte de produtos plásticos: clientes exigem cuidados como manuseio e o prazo de entregae o comprimento das leis governamentaise sustentáveis~, completaRabelo. No ano passado, eleconta, a Canguru produziu cercade 11 mil toneladas de plásticos eprojeta encerrar 2012 com 6% deaumento de produção. Para 2013,a previsão é atingir a marca de13.200 toneladas, o que traduz umincremento de 10% em relação aoestimado para esse ano.O mesmo otimismo cerca aAltaplast, produtora de bobinas esacolas descartáveis, com sede emSão Paulo, SP. Apesar de ter sofridoo impacto da Lei que proibiutemporariamente a distribuiçãode sacolas nos supermercados,na cidade (ver quadro ao lado), acompanhia espera fechar o anocom um incremento de 13% naprodução, totalizando 25 mil toneladasde produtos movimentados.Para 2013, a Altaplast espera umaelevação de mais 15% nos volumes.“O mercado voltou a crescer,uma vez que a lei que proibiaas sacolas não foi sancionada”,revela Edson Zechetti, gerente delogística da empresa, que apostatambém nas bobinas plásticas comnovas medidas que a empresa estálançando, que devem impactarpositivamente as vendas.TECNOLOGIA DE SOBRAEdson faz coro com o representanteda Polibagas, ao defenderque o custo benefício, aliado àoferta de tecnologia e informaçãoem tempo real, são diferenciais degrande importância para o segmentode plásticos. “Hoje temos tantatecnologia e mesmo assim é difícilobter uma informação precisa.Existem vários sistemas disponíveisonline, mas poucos funcionam evocê tem que ligar para a transportadora”,reclama. Sob a óticado embarcador, o atendimentopersonalizado para cada cliente éfundamental para uma transportadorater sucesso nesse mercado,Para Jaqueline Silvestri, da Martiplast,o comprometimento como manuseio e o prazo de entregada carga são benefícios valorizadospor seus clientes. Por essa razão, aoescolher uma nova fornecedora deserviços de transportes, a empresadá prioridade ao atendimento noprazo, integridade da carga, informaçõesatualizadas e o valor do frete.“O treinamento dos funcionáriostambém é chave para o sucesso dasempresas” reforça a executiva.Mesmo reconhecendo que oBrasil viveu um primeiro semestreatípico, por diversos fatores econômicosque afetaram a produçãoindustrial, Jaqueline vê o ano comotimismo. “Em função dos investimentosrealizados e do lançamentode 40 novos produtos, em agosto,as perspectivas para o ano sãomuito boas. Da mesma forma que,para 2013, também são positivas”,LOGWEB 129 NOV/2012 www.logweb.com.br