LENHA NOVA PARA A VELHA FORNALHA – A FEBRE DOS AGROCOMBUSTÍVEISTABELA 2Tarifas de importação aplicadasao etanol nos principais paísesPAÍSTARIFAEUA2,5% + US$ 0,54/ galãoBrasil 20%Argentina 20%Tailândia 30%Índia 186%CanadáUS$ 0,19/galãoUnião EuropéiaUS$ 0,87/galãoFonte: RFA (2007)A produção mundial de cana-de-açúcar tem sido fortemente estimulada pelasperspectivas de crescente utilização do etanol em diversos países. A União Européia,por exemplo, estabeleceu que, até 2020, todos os combustíveis deverão ser compostospor 10% de matéria-prima renovável.GRÁFICO 7Custos de produção do etanolFonte: Cambridge Energy Research AssociatesNo Japão, a mistura de 3% é opcional. Na China, a de 10% é obrigatória emnove províncias. Na Índia, a mistura de 5% já é obrigatória desde 2006. Em janeirode 2007, os Estados Unidos anunciaram a meta de substituir 20% da gasolinaautomotiva por etanol, até 2017. Desde 2004, as importações norte-americanas deetanol vêm aumentando consideravelmente.18
CANA-DE-AÇÚCARExportaçõesAs exportações brasileiras de açúcar, segundo a Secretaria de Comércio Exterior –(SECEX) totalizaram 19,4 milhões de toneladas em 2007. Com<strong>para</strong>das a 2006,houve alta de 2,6%, quando somaram 18,87 milhões de toneladas. Em relação aoano de 2000, as exportações de 2007 foram quase três vezes maiores. Em função daforte queda do preço internacional, o valor total destas exportações em 2007 reduziu-seem 17,3%, atingindo US$ 5,1 bilhões. O Brasil tornou-se também, nos últimosanos, um grande exportador mundial de álcool combustível. Segundo a Confederaçãoda Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, as vendas externas crescerammais de seis vezes entre 2005 e 2007.Em 2007, o Brasil exportou 3,5 bilhões de litros de álcool (mais 3,3%, relativamentea 2006), resultando em faturamento de US$ 1,478 bilhões (menos 7,9%,em relação a 2006). Mesmo com a queda do preço, o valor das exportações doetanol praticamente dobrou em relação a 2005, quando foi de US$ 765 milhões.Os principais compradores são Estados Unidos (1,8 bilhões de litros), Japão, Holandae Suécia. As perspectivas são de que o Brasil deverá triplicar suas exportações deálcool no prazo de quatro a cinco anos.De acordo com a Guarani (2007), apesar da sobretaxa aplicada ao álcool brasileiro,as exportações <strong>para</strong> os Estados Unidos cresceram 577,7% somente em 2006,em relação ao ano de 2005, saltando de 260,7 milhões <strong>para</strong> 2 bilhões de litros deetanol. Em 2008, segundo previsões da Unica, as exportações de etanol do Brasildevem chegar a 4,5 bilhões de litros. 6TABELA 3Exportações brasileiras de etanol – 1998 a 2007ANO Milhões de Litros Preço médioUS$ FOB (bilhões) (US$/m 3 )1998 36 0,118 301,211999 66 0,407 161,702000 35 0,227 153,072001 92 0,346 266,572002 169 0,759 222,862003 158 0,757 208,562004 498 2,408 206,682005 766 2,592 295,312006 1.60 3,428 468,202007 1.47 3,541 415,14Fonte: MDIC.6 Flávia Oliveira. Exportações podem alcançar meta este ano. O Globo, 16/05/08.19
- Page 1: SERGIO SCHLESINGER
- Page 4 and 5: Lenha nova para a velha fornalhaA f
- Page 7 and 8: INTRODUÇÃOO esgotamento das reser
- Page 9 and 10: INTRODUÇÃOo Brasil como o grande
- Page 11 and 12: 1CANA-DE-AÇÚCARTradicionalmente u
- Page 13 and 14: CANA-DE-AÇÚCARtoneladas, com cres
- Page 15 and 16: CANA-DE-AÇÚCARNa safra brasileira
- Page 17 and 18: CANA-DE-AÇÚCARvariar entre 20% e
- Page 19: CANA-DE-AÇÚCARA medida reduziria
- Page 23 and 24: CANA-DE-AÇÚCARFIGURA 1Novas Usina
- Page 25 and 26: CANA-DE-AÇÚCARcarros com motores
- Page 27 and 28: CANA-DE-AÇÚCARprocessamento de 90
- Page 29 and 30: CANA-DE-AÇÚCARgrupos internaciona
- Page 31 and 32: CANA-DE-AÇÚCARpara todo o process
- Page 33 and 34: CANA-DE-AÇÚCARmesmo período. A e
- Page 35 and 36: CANA-DE-AÇÚCAREm Pernambuco, segu
- Page 37 and 38: CANA-DE-AÇÚCARSegundo o historiad
- Page 39 and 40: 2SOJA E BIODIESELA FASE produziu em
- Page 41 and 42: SOJA E BIODIESELExportaçõesO volu
- Page 43 and 44: SOJA E BIODIESELQuanto aos preços
- Page 45 and 46: SOJA E BIODIESELSegundo Marcelo Dua
- Page 47 and 48: SOJA E BIODIESELTABELA 4Tributacão
- Page 49 and 50: SOJA E BIODIESELPara Aluísio Sabin
- Page 51 and 52: SOJA E BIODIESELO destaque produtiv
- Page 53 and 54: SOJA E BIODIESELFIGURA 1Novas usina
- Page 55 and 56: SOJA E BIODIESELoleaginosa, o poten
- Page 57 and 58: SOJA E BIODIESELo meio ambiente, fa
- Page 59 and 60: SOJA E BIODIESELFrei Sérgio Antôn
- Page 61 and 62: SOJA E BIODIESELpleno funcionamento
- Page 63 and 64: 3PAPEL, CELULOSE ECARVÃO VEGETALN
- Page 65 and 66: PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALEn
- Page 67 and 68: PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALOs
- Page 69 and 70: PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALA
- Page 71 and 72:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALTA
- Page 73 and 74:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETAL
- Page 75 and 76:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALOs
- Page 77 and 78:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALTA
- Page 79 and 80:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALEs
- Page 81 and 82:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALco
- Page 83 and 84:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALAg
- Page 85 and 86:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETAL
- Page 87 and 88:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALel
- Page 89 and 90:
PAPEL, CELULOSE E CARVÃO VEGETALDa
- Page 91 and 92:
4SÍNTESE ECONCLUSÕESA produção
- Page 93 and 94:
SÍNTESE E CONCLUSÕESexpansão. Os
- Page 95 and 96:
SÍNTESE E CONCLUSÕESEsta tendênc
- Page 97 and 98:
SÍNTESE E CONCLUSÕESSubstituiçã
- Page 99 and 100:
SÍNTESE E CONCLUSÕES• O café t
- Page 101 and 102:
SÍNTESE E CONCLUSÕEScrescendo de
- Page 103 and 104:
SÍNTESE E CONCLUSÕESentre 1970 e
- Page 105 and 106:
SÍNTESE E CONCLUSÕESprodução de
- Page 107 and 108:
SÍNTESE E CONCLUSÕESO que fazer?A
- Page 109:
SIGLASAIA - Avaliação do Impacto