O Verdadeiro Poder Vicente Falconi
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Figura 7.1: Modelo da abordagem de análise centrada no alvo(3).<br />
O dono do problema a ser resolvido não é, necessariamente, o analista.<br />
Quem convoca as pessoas que devem participar é o dono da meta (ou<br />
mesmo seu chefe), orientado pelo analista quanto às necessidades de<br />
conhecimento. Várias reuniões poderão ser conduzidas ao longo do período<br />
de análise. Estas reuniões terão dois objetivos:<br />
(a) Atualizar os participantes quanto ao estado atual de conhecimento<br />
sobre o Alvo resultante do processo de análise, o status das<br />
pendências, seus resultados e dificuldades (neste ponto o processo<br />
de comunicação pode ser limitante!). Fornecer sugestões de ações<br />
exequíveis que já foram percebidas no processo de análise.<br />
(b) Rediscutir com os participantes o processo de análise, o contorno<br />
do Alvo e receber dos participantes novas idéias e necessidades de<br />
novas informações e novas análises.<br />
Existem dois tipos de participantes no “grupo de solução de problemas”: os<br />
que participam do Ciclo de Análise (conduzem a análise, coleta de dados e<br />
preparam a comunicação) e os que pertencem ao Ciclo de Participação<br />
(aportam conhecimento esporadicamente, ajudando no delineamento do alvo<br />
e na demanda de novas informações (fatos e dados)). Para que haja bom<br />
desempenho deste “grupo”, a comunicação entre eles é fundamental e<br />
trataremos disto mais tarde neste capítulo.<br />
Este fato já foi mencionado antes, mas é sempre bom lembrar: nem todo<br />
problema demanda a formação de grupos para resolver por sua<br />
simplicidade. Alguns, como foi mencionado, podem ser resolvidos com uma<br />
simples ordem. No entanto, à medida que uma empresa avança, estes<br />
problemas simples vão se tornando raros e será necessário “chumbo mais<br />
grosso”. Neste caso, a formação de grupos será necessária. Ademais, ao<br />
longo do tempo, os problemas interdepartamentais vão se tornando mais<br />
frequentes e nestes, sem dúvidas, a formação de grupos (talvez os próprios<br />
Comitês Interdepartamentais) é necessária. A introdução do Gerenciamento<br />
Funcional poderá aumentar em muito a solução de problemas<br />
interdepartamentais (ver item 4.6), demandando a abordagem centrada no<br />
alvo.