Dezembro2016

Ainda atualmente, os Shaivas, seguidores de
Shiva, continuam a consumir haxixe pois
acreditam na elevação espiritual que este dá,
através do fumo ou bebida de haxixe. Os soldados
da idade média, tambem consumiam a bebida de
haxixe, antes da batalha, com vista a suportar
melhor aquilo que iriam viver. As civilizações
antigas tambem recorriam à cannabis para
esquecer as preocupaçõea, a fome ou o cansaço.
Após as grandes descobertas maritimas, a
cannabis, passou a ser cultivada em estados, ditos
maiores, ou civilizados, tais como por toda a
europa ou nos EUA. Em 1833, haviam grandes
plantações de cannabis, espalhadas pelas EUA,
que serviam as fábricas de tecidos locais e
internacionais. A Cannabis fazia parte do
comércio local ou internacional. O fabrico de
papel ou o uso para efeitos mecidinais, faziam da
planta, o bem precioso.Cerca de metade de
medicamentos e papel usado na altura era
fabricado através da cannabis. Em 1948, o
presidente Nixon, proibiu a utilização de
cannabis, para que uso fosse. Este uso estendia-se
aos fumadores da planta que eram, em geral, os
trabalhadores das grandes fazendas de cannabis.
A planta cannabis estava associada ao pobre,
preto, e a todo aquele que deambulava na rua.
Estava associada ao desordeiro que provocava
desacatos, ao roubo, aos adoradores dos diabo.
Em massa, a maioria dos países aderiram a esta
proibição e a produção, cultivo ou transformação
de cannabis foi proibida no mundo inteiro. Os
contornos da ilegalidade ficaram associados a
estudos pouco fiáveis efetuados a animais, sobre
os quais foram administradas tamanhas doses de
cannabis que estes acabaram por falecer em
poucos dias. A conclusão, alterada, manipulada,
foi anunciada: a cannabis provocava a morte.
Assim se fundamentou a sua proibição. O
entorpecimento e a ilusão, na mistura com o
divertimento, passava a ser considerado de
morte. A castração ao mais alto nível da
preversão, o limite absurdo, exagerado, ilusório, e
extremo. Como na moral, já o era, nada a
reclamar tambem aquilo que era da ordem do
privado. Assim, não podendo ser feito à frente, fez
-se ás escondidas, e a venda, o comercio alastrou
pela ilegalidade, até aos dias de hoje. Os grandes
cartéis de drogas vão à frente. Com o roubo real,
grande grosseiro, escravização, chantagem,
tortura, abuso e manipulação, o haxixe mais ilegal
não pode ser. Estão em todo o lado, as estrelas do
dinheiro : na política, no comércio, no povo, na
economia, na polícia, na comunicação e tambem
na morte. Pelo mundo fora. Drogas, armas e
lavagem de dinheiro, entre homens e mulheres,
‘senhores da droga’, chefias, biliões são
movimentados todos os dias, na soma do chefe do
trafico de droga, até ao segurança de um porto,
noutro país, até à venda a cada minuto, ao morto
de fome que precisa de qualquer droga para se
manter de pé, para consumir mais. A imaginação
para esconder a droga é ilimitada e passar a
fronteira é ponto obrigatório de valorização do
produto. Aneis de ouro prensados e pesados,
peças de arte raras, sofás e relógios de marca que
valem milhões, mansões e uma vasta área de
propriedade, coloca os chefes dos carteis, no topo
dos topos dos mais ricos do mundo. Classe e luxo
que esconde o que de mais negro à na existência
humana. Armas banhadas de ouro ou totalmente
feitas em ouro, cravadas de pedras preciosas raras
são peças de morte mas são peças que
apresentam o traficante, sempre no limiar da
morte, do outro. A National Geographic
apresenta inúmeras reportagens e relatos
dedicados a esta misteriosa planta e toda a vida
que se foi desenvolvendo à sua volta ao longo dos
milénios. Assim, vemos a cannabis na mistura
com a violência e a morte , ambas reais, porque
na mistura com o crime, com a heroína, com a
cocaína, anfetaminas, LSD entre outras.
Dezembro CONSCIENTE 19
DOSSIER EXPERIÊNCIA