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Comportamento<br />
Silvia Candeloro<br />
Existe diferença entre homens<br />
e mulheres negociando?<br />
Aresposta para essa pergunta é: sim! E se mudarmos a<br />
pergunta para: no Brasil, o machismo prejudica de<br />
alguma forma as mulheres quando negociam? Minha<br />
resposta é: muito pouco.<br />
É claro que existem algumas regiões e culturas<br />
em que o machismo é mais presente, mas se a mulher<br />
tiver uma postura profissional e segura e profundo<br />
conhecimento do assunto que está sendo tratado,<br />
terá grandes chances de conseguir se posicionar e<br />
fazer uma excelente negociação.<br />
Três aspectos precisam ser analisados para entender<br />
o assunto: o preconceito, a energia e as diferenças<br />
(e o que podemos aprender com elas). É sobre isso que<br />
vamos falar a seguir.<br />
1<br />
Preconceito<br />
O preconceito permeia todas as áreas de interação<br />
humana, e no ambiente profissional<br />
não é diferente. O princípio básico<br />
para uma negociação justa e que<br />
tenha um bom fechamento, deixando<br />
ambos satisfeitos com o desfecho,<br />
é conseguir estabelecer um<br />
relacionamento satisfatório, com<br />
um mínimo de respeito. Alguns<br />
fatores que tornam esse relacionamento<br />
mais trabalhoso são:<br />
1 Ser rotulado como inexperiente<br />
por ser muito jovem, ou ter passado<br />
da meia-idade e acharem que<br />
está defasado e tem pouca energia.<br />
1 Não transmitir segurança ou<br />
credibilidade quando se comunica<br />
– talvez pelo tom de voz, pela falta<br />
de eloquência na transmissão<br />
46<br />
vendamais.com.br - MARÇO-ABRIL 2017