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Educação no Século XXI - Volume 39 – Matemática, Química, Física

subjetividade, a qual não é quantificada por números, não requerendo uso de métodos e técnicas

estatística para perceber as interações e percepções dos alunos.

No tocante aos dados, evidencia-se que a coleta foi feita através de questionários compostos de 10

assertivas, aplicados incialmente como pré-teste, realização de atividade interventiva com o uso de

experimentos confeccionados com materiais de baixo custo e aplicação de pós-teste. Os dados obtidos

foram analisados por meio de análises gráficas.

3. DESENVOLVIMENTO

As atividades experimentais são essenciais para a existência de diálogo entre aluno-professor, momento

em que o professor tem a capacidade de perceber as dificuldades de cada aluno, como por exemplo seus

conhecimentos prévios, suas atitudes em sala de aula, assim como a metodologia que o mesmo utiliza para

resolver as situações problemas propostas. Desta forma, percebe-se que por meio da atividade

experimental os alunos são incentivados a raciocinar e a adquirir competências de aplicação dos

conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas para analisar e resolver problemas (GRASSELLI; GARDELLI,

2014).

Na realidade, o uso de experimentos nas aulas de física é essencial por diversos motivos, a começar pelo

estimulo nas aulas, pela circulação dos conhecimentos científicos e sob a forma dinâmica onde se repassa

os conteúdos de física. Perceber essa importância dos experimentos é perceber o quanto a física é

relevante nos conceitos e nas situações cotidianas, permitindo que o aluno interaja com a natureza, com as

tecnologias e com o cotidiano de acordo com o que vem sendo adquirido no ambiente escolar na disciplina

de física (SILVA; DUARTE, 2018).

Logo, incontestavelmente verifica-se que segundo Gil Pérez (1999) “As atividades experimentais ainda são

apontadas como uma forma de contribuir para uma melhor aprendizagem no ensino de ciências”. Nessa

perspectiva, com ênfase a física, evidencia-se que as atividades experimentais caracterizam-se como item

essencial na análise de tudo que está no entorno das pessoas, assim como mola propulsora para melhores

condições de ensino-aprendizagem e consequentemente maiores índices de educação.

Partindo de tais concepções, a presente proposta pedagógica consistiu inicialmente em solicitar ao

Programa de Pós-Graduação em Ensino – PPGE ofício de encaminhamento discente, para autorizar o

desenvolvimento da pesquisa. Tal ofício foi entregue tanto na EEVF, como na UFERSA, aos respectivos

diretores, e por meio destes foi autorizada a realização da presente pesquisa.

No que se refere ao desenvolvimento da pesquisa foi aplicado na UFERSA, a princípio, um pré-teste,

abordando conceitos básicos de eletricidade, como potencial elétrico, voltagem, resistores, associação de

resistores e aplicações destes em casos do cotidiano. O pré-teste aplicado teve como principal objetivo

verificar o nível de conhecimento prévio dos alunos sobre os conteúdos a serem trabalhados.

Posteriormente a turma foi separada em grupos, para o desenvolvimento de atividades experimentais

envolvendo a criação de circuitos elétricos, fazendo a associação de resistores, capacitores e fontes. Tal

atividade buscou mostrar aos discentes o quão próximo a teoria é da prática.

Após a intervenção foi aplicado um pós-teste, com assertivas similares as do pré-teste, com o intuito de

verificar a evolução conceitual dos alunos.

No que se refere ao desenvolvimento da atividade, parte dos experimentos foram levados a EEVF, sendo

feita a apresentação dos respectivos experimentos, assim como questionamentos aos discentes sobre os

respectivos funcionamentos e conceitos envolvidos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nesta seção, apresenta-se os principais resultados obtidos nesta pesquisa. Na primeira fase foi aplicado

um mesmo pré-teste, contendo 10 assertivas, aos dois grupos distintos de participantes. Cada assertiva

contém diferentes graus de concordância, conforme a escala de Likert. Na sequência foi feita a intervenção

com o uso de atividades experimentais e finalmente foi aplicado um pós-teste similar ao pré-teste aos dois

grupos de alunos pesquisados.

Na sequência apresentamos graficamente os principais resultados obtidos a partir da análise do pré e do

pós- teste, fazendo um comparativo da evolução conceitual do pré-teste para o pós-teste dos dois grupos

pesquisados.

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