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Educação no Século XXI - Volume 39 – Matemática, Química, Física

Também, por estar bem estruturada em 4 etapas bem definidas, sendo a 1ª – Tomada de posição: onde

será apresentada uma situação-problema e as regras para nortear o trabalho dos alunos; 2ª – Maturação:

onde os estudantes debatem com o professor acerca da situação-problema para compreenderem melhor e

os possíveis caminhos para a solução do mesmo; 3ª – Solução: etapa em que os alunos esquematizam e

apresentam o modelo que os conduzam para o que se pede; 4ª – Prova: momento em que o professor

discute as soluções encontradas pelos estudantes e apresenta o novo conhecimento de maneira prática e

otimizada (SOUZA, 2013). Oportunizando assim, o alunado a ir em busca do conhecimento desejado

através da curiosidade e da descoberta (SILVA, 2019).

Conforme descreve Germano (2011), a respeito de como os conteúdos são abordados dentro do ambiente

escolar: ". exercícios baseados na instrução, e na crescente quantidade de conteúdos e atividades, na

maioria das vezes, descontextualizadas e distantes da realidade, ..."; a metodologia utilizada para o

desenvolvimento da atividade vem exatamente para romper com essa prática.

A educação atualmente e a própria educação bancária que o Paulo Freire já chama atenção, em que os

estudantes são receptáculos, aptos a receberem o “conhecimento”, ficando aos mesmos a missão de

organizar o que arquivam; os únicos possuidores de conhecimento é o professor, que selecionam o que

julgam mais importantes para serem repassados aos estudantes. É nesta configuração que emana uma

consequência apontada pelo próprio Freire (1987):

"Quanto mais se exercitem os educandos no arquivamento dos depósitos que

lhe são feitos, tanto menos desenvolverão em si a consciência crítica de que

resultaria a sua inserção no mundo, como transformadores dele. Como

sujeitos."

Com todos esses elementos, a utilização do Cordel vem como uma ferramenta estimulante para que os

estudantes verdadeiramente reflitam sobre o conteúdo de física, não apenas isso, para que também

observem a cultura e a realidade em que estão inseridos.

A experimentação dentro da sala de aula traz várias limitações, devido ao espaço não ser totalmente

adequado, bem como a falta de equipamentos específicos para a realização de alguns experimentos destes.

Por outro lado, realizando os experimentos dentro da sala de aula e com materiais de baixo-custo, temos a

possibilidade de trabalharmos a teoria e prática conjuntamente, além de ter a predisposição dos

estudantes para participar da aula sem a necessidade de grandes conhecimentos técnicos para a

realização dos experimentos.

3.METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste trabalho, propomos a duas estudantes do Curso de Licenciatura em

Educação do Campo, uma com habilitação em Ciências da Natureza e Matemática e a outra com habilitação

em Ciências Agrárias, que elaborassem um cordel que falasse a respeito da Luz, pois em 2015, foi o Ano

Internacional da Luz. Tivemos também a participação de duas estudantes do curso de Ciências Agrárias

para a elaboração dos experimentos com material de baixo custo sobre o mesmo assunto.

O cordel feito, tinha o propósito de participar ativamente da comemoração do Ano da Luz na Universidade

Federal do Maranhão, mais precisamente no Campus de Bacabal, no evento da I Jornada Universitária em

Defesa da Reforma Agrária.

Assim como o cordel, os experimentos tinham a finalidade de participar da Jornada Universitária em

alusão ao Ano da Luz, além do desafio de fazer com que as estudantes elaborassem os experimentos com

capacidade para apresentar de maneira simples, objetiva e clara durante a explanação no evento, também

tornando-os atrativo para que todas as pessoas presente pudessem prestar atenção.

Já a Sequência Fedathi, foi utilizada de maneira intensiva, na resolução de situações-problemas, já que essa

ferramenta de ensino foi desenvolvida para esta finalidade, por estar bem estruturada em 4 etapas:

1 – Tomada de posição: apresentação do problema; nessa etapa, o professor exibe o problema para o

aluno, a situação-problema deve ter relação com o conhecimento a ser ensinado e que deverá ser

apreendido pelo aluno ao final do processo; é importante que o problema tenha como um dos meios de

resolução a aplicação do saber em jogo.

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