Revista Newslab Edição 176

“O tratamento da anemia ferropriva é pautado
na suplementação nutricional de ferro, por meio
do consumo de alimentos fonte do mineral; ou
medicamentoso; por meio de preparações de sais
de ferro. Essa suplementação deve ser emergencial,
contínua, eficaz e cautelosa, com o intuito de corrigir
a baixa concentração de hemoglobina e repor os
estoques de ferro (ferritina sérica) corporal. Considerase
que o período de tratamento é de, no mínimo, dois
a três meses.” (FREIRE et al. v.3, n. 1, 2020).
Esse tratamento consiste em mudanças nas dietas dos
pacientes com o objetivo de alterar o metabolismo
de ferro em falta. Desta forma, são recomendados
a ingestão de alimentos ricos em ferro, dando
preferência para de origem animal (ferro heme)
devido a sua maior absorção e também alimentos
que contém vitamina C, já auxiliam a absorção desse
mineral (FREIRE et al. v. 3, n, 1, 2020).
Com o intuito de prevenir e tratar a anemia
ferropriva, a suplementação medicamentosa muitas
vezes é utilizada, mais comumente, por via oral.
Sendo que algumas dessas suplementações estão
mais presentes no dia a dia das pessoas com anemia
ferropriva, como, o sulfato ferroso, o fumarato ferroso
e o gluconato ferroso (FREIRE et al. v. 3, n, 1, 2020).
A anemia por deficiência de ferro é a mais
presente no nosso cotidiano, principalmente
por ser uma anemia nutricional, já que o
composto ferro é adquirido por meio dos
alimentos. Dentre os grupos da sociedade,
as mulheres são as mais afetadas devido a
menorragia decorrente do ciclo menstrual. Caso
não haja uma ingestão correta na quantidade
desse metal no organismo, pode haver uma
descompensação de ferro e consequentemente
agravar os níveis da anemia ferropriva. Porém,
como os sintomas são nítidos, caso o paciente
realize os exames corretamente, poderá logo
intervir nessa carência e realizar o tratamento.
Para as mulheres que se já encontram no quadro
de anemia ferropriva, são passados métodos
alimentares e nutricionais e em casos mais
graves suplementação de ferro medicamentosa
via oral. Diante desse fato, conclui-se que, é de
suma importância que as mulheres realizem
diversos acompanhamentos em ginecologistas
e nutricionistas, para que haja um controle em
seu organismo diante a sua idade fértil, onde há
mais perdas sanguíneas devido às menstruações
e consequentemente para que esse ciclo biológico
não venha causar uma futura anemia ferropriva,
podendo prejudicar o seu estilo de vida.
Referências:
(CUNHA DE SANTIS, Gil - Anemia: definição, epidemiologia, fisiopatologia,
classificação e tratamento. 2019)
(NASCIMENTO BODACK, Camila - ANÁLISES DAS DIFERENTES METODOLOGIAS
DE CONTAGEM DE RETICULÓCITOS E SEU IMPACTO NA INTERPRETAÇÃO
LABORATORIAL DOS RESULTADOS. 2015)
(ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. BOLETIM SAÚDE
E ECONOMIA, 2013).
(RODRIGUES, Lilian P; JORGE, Silvia Regina P. F. Deficiência de ferro na mulher
adulta, Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, p. 49, 2010).
(RODRIGUES, Lilian P. JORGE, Silvia Regina PF. Deficiência de ferro na mulher
adulta. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, p. 54-55, 2010).
(Ginecologia endócrina: Manual de orientação. Ricardo Mello Marinho,
Mauri José Piazza, João Pedro Junqueira Caetano ed. - São Paulo: Editora
Ponto, 2003. v.01 .168 p.).
RODRIGUES Lilian P. JORGE, Silvia Regina PF. Deficiência de ferro na mulher
adulta. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32 p. 49-52, 2010).
(FREIRE, Sarah Torres; ALVES, Daniel Balduino; MAIA, Yara Lúcia Marques.
Diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva. Referências em Saúde da
Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO, v. 3, n. 1, 2020).
Imagens meramente ilustrativas
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Revista NewsLab Edição 176 | Março 2023
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