Revista Newslab Edição 176

Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.
ARTIGO CIENTÍFICO III
Hipóteses fisiopatológicas da
depressão
A depressão na adolescência consta
como uma das principais causas
de morbidade entre jovens devido
as dificuldades de relacionamento
pessoal, dificuldades de concentração,
comportamento agressivo, risco de
abuso de drogas até o comportamento
suicida. Em relação mortalidade,
jovens de 15 a 24 anos no
continente americano, ocupam 7 %
das mortes decorrentes de suicídio,
terceira maior causa de mortalidade
desta faixa etária. (Erse et al., 2016;
Pasini et al., 2020)
Figura 1. Regulação da normal da serotonina.
Fonte: De “Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia” de
D. E. Golan, 2009, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
As bases biológicas dos transtornos
depressivos têm sido explicadas,
na maioria das vezes por meio
da hipótese monoaminérgica
da depressão, propondo que a
depressão seja consequência
de uma baixa disponibilidade
de aminas cerebrais, em
particular de serotonina
(5-HT) e a noradrenalina,
precursor da adrenalina. A
serotonina é produzida em
células especializadas, as
enterocromafinas, e é sintetizada
a partir do aminoácido triptofano
(Trp) pela enzima triptofano
hidroxilase. Ela é empacotada em
vesículas para liberação na fenda
sináptica, que ocorre quando
há estimulação suficiente do
neurônio. Liga-se aos seus devidos
receptores em outros neurônios e
também se liga ao neurônio présináptico,
fornecendo assim um
42 Revista NewsLab Edição 176 | Março 2023