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Revista Newslab Edição 176

Revista Newslab Edição 176 - Março 2023

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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

(2019), foi analisada a Hemoglobina<br />

Glutanionil como biomarcador de<br />

estresse oxidativo em pessoas com<br />

em relação ao grupo controle. O<br />

estudo concluiu que a Tenascina-c<br />

pode ser mais um marcador de<br />

associados a ambas as patologias,<br />

metodologias analíticas padronizadas<br />

e custos acessíveis são necessários<br />

depressão maior virgens de tratamento<br />

depressão e avaliação de risco de<br />

para viabilizar o diagnóstico para<br />

e foi concluído que em relação ao<br />

suicídio. (Peng et al., 2018)<br />

profissionais e pacientes.<br />

grupo controle saudável, o grupo<br />

de pessoas deprimidas tinha níveis<br />

significativamente mais elevados,<br />

sugerindo que o estresse oxidativo está<br />

associado à presença da depressão.<br />

Também foi avaliado após seis<br />

semanas o uso de inibidores seletivos<br />

da recaptação da serotonina como<br />

tratamento, o que não apresentou<br />

significativa diferença de hemoglobina<br />

glutationil dos valores iniciais. Esse<br />

estudo pode ser considerado o início<br />

de um possível novo marcador de<br />

depressão e de controle de adesão<br />

ao tratamento. (Ercan et al., 2017;<br />

Mathew et al., 2019)<br />

Um estudo proteômico de Peng<br />

(2018) avaliou a Tenascina-C em três<br />

grupos: um controle saudável, um de<br />

pacientes com depressão e outro de<br />

pacientes depressivos com intentos<br />

suicidas. Os resultados foram que<br />

a concentração de Tenascina-c em<br />

pacientes deprimidos com intento<br />

suicida eram maiores do que nos<br />

apenas deprimidos, e ambos maiores<br />

Considerações finais<br />

A literatura é controversa em diversos<br />

aspectos relacionados a fisiopatologia<br />

da depressão e da ansiedade na<br />

adolescência, entretanto existem<br />

vários mecanismos identificados<br />

em comum. Nenhum biomarcador<br />

sozinho pode diagnosticar ambos<br />

os transtornos mentais, porém<br />

podem vir a ser de grande ajuda para<br />

confirmar diagnósticos e a eficácia de<br />

algumas medicações, o que indica<br />

que futuramente a associação de<br />

biomarcadores e o método psicológico<br />

podem trabalhar em conjunto para<br />

um diagnóstico e tratamento mais<br />

específico e eficaz para cada paciente.<br />

Mais estudos são necessários acerca<br />

dos principais biomarcadores e sua<br />

influência nos sintomas de depressão<br />

e ansiedade, assim como respectivos<br />

tratamentos. Além disso, estudos<br />

sobre padronização dos marcadores<br />

para o seu uso no diagnóstico,<br />

intervalos de referências confiáveis<br />

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64 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023

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