Revista Newslab Edição 176

Autores: Beatriz Kelly de Barros Leite, Juliana Goulart de Paiva, Victória Campos
Silva, Daniela Santos Silva, Marco Aurélio Mendonça Novaes.
ARTIGO CIENTÍFICO I
O cardápio do portador do LES deve
ser colorido, cheio de vegetais crus
e fibras das frutas (VITAT, 2021).
Dessa forma, cereais integrais (arroz
integral; milho; pão integral; macarrão
integral e aveia); frutas frescas;
legumes e hortaliças; gorduras
saudáveis (linhaça, azeite, castanha
do Pará e nozes); proteínas magras
(frango, ovos, peru, tofu e peixes);
ervas naturais (manjericão, hortelã,
salsa, coentro, tomilho e alecrim);
condimentos (cúrcuma, pimenta,
cominho, canela e curry); laticínios
com pouca gordura e chás naturais
e sem açúcares são recomendados,
uma vez que atenuam o quadro da
doença (ZANIN, 2022).
Além disso, alimentos como:
embutidos, enlatados, pré-prontos,
industrializados e doces em geral
devem ser evitados, pois levam ao
aumento de doenças cardiovasculares
e infecções internas, além de favorecer
a obesidade e hipertensão arterial
(NUNES, 2020).
Gráfico 3 - Você sabe que a alimentação influência na Doença de Lúpus?
Assim sendo, é imprescindível que o
paciente adote: um tratamento com
medicamentos; hábitos que evitem a
exposição solar; uma dieta adequada;
prática de exercícios físicos - quando a
doença estiver na fase de remissão - e
ações que possam prevenir infecções
(AMARAL, 2017).
Devido a complexidade da doença, a
busca pela cura da doença não é bem
compreendida e identificada até os
dias atuais, devido não só pelo fato
de apresentar inúmeros sintomas de
outras patologias, mas por contagiar
indivíduos de diferentes idades
(MOREIRA, 2021).
Fonte: Autores (2022)
Por outro lado, com o avanço da
ciência nos últimos anos, foi possível
chegar a uma nova perspectiva;
através de um experimento realizado
em camundongos chegou-se
à resposta de que inibir tanto o
metabolismo mitocondrial quanto a
glicose, pode ser uma nova estratégia
de terapia gênica para o tratamento
de Lúpus Eritematoso Sistêmico (YIN
et al., 2016). Não obstante, a troca
do tratamento medicamentoso ou
procedimental por terapias genéticas
também têm dado bons resultados
(MARCHETTO, 2022).
Um estudo feito na Alemanha de
terapia imunogênica experimental,
deu a oportunidade de curar outros
22 Revista NewsLab Edição 176 | Março 2023