Revista eMOBILIDADE+ #02

EXCESSOS DE CONSUMO
Um condutor com pressa efetua
arranques com acelerações mais
exageradas, tende a conduzir mais
próximo do veículo da frente, a ter
de travar mais vezes e é levado a
ter uma condução mais agressiva,
entre muitas outras consequências
AO NÍVEL DA GESTÃO E COORDENAÇÃO DOS
TRANSPORTES:
• Retirar do vocabulário da empresa, dos gestores, dos
coordenadores e dos motoristas, expressões que induzam
a circular a velocidades elevadas, como; «vai depressa»,
«vai rápido», «acelera isso», etc.
• Calcular os tempos dos percursos e das viagens por
excesso, pelo menos mais 10% do tempo. Se marcar um
horário de entrega com o cliente, acrescente esses 10%
antes da hora de partida.
• Envolver os motoristas na definição e seleção dos trajetos,
não apenas os que usam os trajetos, mas também os
colegas com experiência. Sempre que possível, permitir aos
motoristas participarem na seleção de horários de saída e
da seleção dos percursos.
• Elaborar desafios que premeiem as melhorias individuais,
que motivem comportamentos eficientes. Os desafios não
devem apenas premiar os melhores, mas premiar cada um
pelo seu desempenho individual, sempre pela positiva!
• Promover a redução da velocidade máxima de circulação
entre 5 a 10 km/hora. Se necessário, introduzir um sistema
de limitador de velocidade passivo (alarme) e possibilidade
de incluir equipamentos embarcados de avaliação de
desempenho.
REDUZIR NO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
Se em cada 100 quilómetros o condutor de um camião
conseguir poupar 10%, tendo um consumo médio de 35 litros
aos 100 km, durante o ano de 2022 terá um custo por quilómetro
equivalente ao preço de 2020.
O mesmo raciocínio pode ser aplicado ao condutor de um furgão
de distribuição com um consumo médio de cerca de
11,5 litros/100 km, que conseguindo poupar 10% no combustível
consegue atingir custos de consumo equivalentes aos
de janeiro de 2020.
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