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Revista eMOBILIDADE+ #02

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

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Pode a mobilidade<br />

colaborativa ser a resposta<br />

para reduzir a pegada de gases<br />

de efeito estufa?<br />

A evolução do contexto climático atual e do conhecimento obriga a<br />

que a forma como olhamos para as cidades evolua. A ciência reconhece<br />

que estamos ainda num momento em que é possível reverter<br />

os efeitos dos gases com efeito de estufa (GEE), no entanto, isso<br />

significa atuar de forma rápida e coordenada.<br />

Segundo dados da ONU,<br />

estima-se que mais de 75%<br />

da população mundial, em<br />

2050, habite em cidades.<br />

Nesse sentido é essencial<br />

transformar os centros urbanos em<br />

pólos regenerativos. Mimetizar a natureza<br />

e olhar para as cidades na ótica<br />

de um ecossistema natural, permitindo<br />

o desenvolvimento de relações de<br />

sinergia entre as diferentes “populações”<br />

(residencial, serviços, indústria…) e<br />

o meio que as rodeia, pode ser uma<br />

oportunidade para encontrar soluções<br />

de alto impacto com vista à redução das<br />

emissões de gases de efeito estufa.<br />

A inovação pode responder a esta<br />

oportunidade e interligar os diferentes<br />

stakeholders da mesma cidade com um<br />

objetivo comum - a redução da pegada<br />

climática da cidade -, seja através da<br />

identificação das necessidades de cada<br />

uma das partes e do seu espaço de ação;<br />

seja pela identificação de novos modelos<br />

de negócio que acrescentem valor às<br />

partes. A inovação pode ainda apoiar o<br />

desenho de novas formas de comunicação<br />

que permitam a partilha de informação<br />

sem comprometer objetivos de<br />

performance.<br />

Os dados do Plano de Ação Climática<br />

da Câmara Municipal Lisboa 2030<br />

apontam para que 43% das emissões<br />

ANA COSTA<br />

Sustainability and Blue Economy Lead<br />

da Beta-i<br />

de GEE da cidade sejam da responsabilidade<br />

do setor dos transportes e<br />

mobilidade, motivo pelo qual trabalhar<br />

de forma integrada neste setor apresenta<br />

um potencial de impacto elevado.<br />

Como? Mudando o paradigma do individual<br />

para o coletivo. E aplicando-o a<br />

bens, serviços e cidadãos.<br />

Em termos logísticos, entram na cidade<br />

de Lisboa, diariamente, milhões de<br />

carros e outros meios de transporte de<br />

mercadorias, que muitas vezes não estão<br />

na sua capacidade máxima.<br />

A existência de um modelo de operação<br />

integrado entre operadores logísticos e<br />

marcas, conciliando espaço livre e rotas,<br />

50 e-MOBILIDADE<br />

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