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Revista eMOBILIDADE+ #02

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

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Opinião<br />

Vítor Caldeirinha<br />

sustentáveis no setor de transporte de carga. Nem sempre é<br />

possível obter sucesso em mudanças para modos de transporte<br />

mais verdes, devido a fatores contextuais das empresas<br />

transportadoras. Há também um desencontro de interesses entre<br />

carregadores e prestadores de serviços logísticos, o que pode<br />

dificultar investimentos verdes. Algumas empresas avaliam<br />

práticas sustentáveis ambientais como componente de competitividade<br />

e fator de seleção de fornecedores de serviços<br />

logísticos.<br />

Os carregadores exercem influência na exigência de requisitos<br />

sustentáveis nos transportes, mas apenas uma pequena<br />

percentagem considera realista a implementação de<br />

iniciativas isoladas de redução de carbono. A dimensão dos<br />

carregamentos e dos carregadores influencia a exigência de<br />

sustentabilidade nas cadeias logísticas. Algumas empresas<br />

procuram transportadores menores e mais recentes<br />

para melhorar seu desempenho ambiental. No entanto,<br />

ainda falta um método preciso e normalizado para medir<br />

as emissões de dióxido de carbono no transporte e fazer o<br />

acompanhamento e comparação realista das alternativas.<br />

Deve considerar-se a redução da poluição no transporte marítimo<br />

e rodoviário. Ambos os setores são responsáveis por uma<br />

parcela significativa das emissões globais de dióxido de carbono<br />

e outros poluentes atmosféricos. Existem várias estratégias<br />

A captura de carbono e a hidrogenação<br />

do mesmo, o Gás Natural Liquefeito<br />

(LNG) e os biocombustíveis hidrogenados<br />

também são alternativas<br />

consideradas para reduzir as emissões<br />

de gases de efeito estufa no transporte<br />

marítimo, embora apresentem desafios<br />

e limitações em relação à disponibilidade<br />

e custos de produção.<br />

para reduzir a poluição, incluindo a adoção de tecnologias de<br />

propulsão mais eficientes, como motores híbridos elétricos e<br />

a redução da velocidade dos navios. Além disso, a utilização<br />

de biocombustíveis e combustíveis mais limpos pode ajudar<br />

a reduzir as emissões de poluentes atmosféricos. Importa<br />

também a reciclagem de navios e dos resíduos gerados durante<br />

o processo. Outra questão são as redes logísticas verdes<br />

78 e-MOBILIDADE<br />

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