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Revista eMOBILIDADE+ #02

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

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TIC(s) de Mobilidade<br />

Dura lex, sed lex... Complicadex<br />

com umas luzes básicas sobre tecnologias de informação, se<br />

inteirará com um dia de estudo. Para o mesmo tema, temos o<br />

“European way”: tudo começa com uma arquitetura de referência,<br />

o Transmodel, que define um conjunto de conceitos,<br />

como uma espécie de dicionário. São 1380 páginas de conceitos,<br />

complementadas com mais 1265 páginas dedicadas às<br />

relações entre esses conceitos. Os equivalentes ao GTFS e ao<br />

GTFS-RT no normativo europeu são, respetivamente, o<br />

NeTEx (Network Timetable Exchange) e o SIRI (Service Interface<br />

for Real Time Information); mais 2034 páginas para o<br />

primeiro e 551 para o segundo.<br />

Estamos então perante mais de 10 resmas de papel para<br />

dominar o normativo europeu, contra bem menos de 100<br />

páginas do modelo americano. Não podemos estar a falar da<br />

mesma coisa, e efetivamente, não estamos.<br />

Pode ser que as normas europeias abranjam<br />

100% da complexidade dos sistemas<br />

de transporte público, enquanto as normas<br />

de génese americana, provavelmente, se<br />

ficam pelos 80%. Mas não terá sido seguramente<br />

por falta de recursos que a Google<br />

“Podemos estar<br />

a falar de regras<br />

tão simples, mas<br />

fundamentais, como<br />

circular na estrada<br />

pela direita”.<br />

não fez umas especificações mais completas; quiseram fazer<br />

algo que pudesse ser rapidamente adotado por milhares de<br />

redes de transporte em todo o mundo, e conseguiram.<br />

Por outro lado, as normas europeias nascem de sucessivos<br />

projetos com financiamento europeu, tentando encaixar nos<br />

conceitos Transmodel as diferentes normas nacionais já vigentes<br />

nas principais economias europeias: Alemanha, França,<br />

70 e-MOBILIDADE<br />

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