Diagnóstico Social do Porto | 1 - Universidade do Porto

More documents

Recommendations

Info

Eixos estratégicos Reforço de tendência no sentido de mudanças organizacionais e funcionais dos serviços de saúde numa lógica de prestação de cuidados mais humanizada e centrada no cidadão, apostando a este nível na capacitação institucional e pessoal. Reforço das dinâmicas de apoio a pessoas que sofrem de doença mental, designadamente no âmbito dos programas de cuidados continuados e integrados, reconhecendo que as perturbações psiquiátricas e os problemas de saúde mental constituem uma das principais causas de incapacidade e morbilidade das sociedades actuais. Acções de intervenção sociocomunitária, programas de apoio domiciliário, rede de cuidados de saúde continuados e serviços de proximidade, com atenção especial para os grupos humanos mais vulneráveis. Dinâmicas de estudo, educação e formação, visando a prevenção e promoção de comportamentos de vida saudável. Este dado sugere a necessidade de reforço de medidas de carácter preventivo, nomeadamente e no plano da sensibilização e da formação, articulando para este efeito dimensões de pedagogia escolar e pedagogia social. 138 | Diagnóstico Social do Porto
1.5. Educação e Formação «A cidade educadora deve exercer e desenvolver esta função paralelamente às suas funções tradicionais económica, social, política de prestação de serviços, tendo em vista a formação, promoção e o desenvolvimento de todos os seus habitantes. Deve ocupar-se prioritariamente com as crianças e os jovens, mas com a vontade decidida de incorporar pessoas de todas as idades, numa formação ao longo da vida». (Carta das Cidades Educadoras, Génova, 2004) Conforme recomendações da UNESCO para a sociedade do século XXI, valorizada em todas as suas dimensões, a educação constitui um bem fundamental na vida de todas as pessoas, ao longo de todo o seu percurso existencial, devendo, nessa medida, passar a estar inscrita no coração das dinâmicas de desenvolvimento social das comunidades e das cidades. «Numa cidade devotada a uma educação socializadora ao longo de toda a vida, ninguém se encontrará nunca irremediavelmente excluído ou definitivamente condenado a um estatuto de não-existência na polis» (Carneiro, 2001). Enquanto Cidade membro da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) 18 , a cidade do Porto inscreve-se nesta linha de compromisso social com a educação e o desenvolvimento dos seus habitantes. Entre os indicadores sociodemográficos que caracterizam a cidade do Porto como um território de referência metropolitana situa-se, precisamente, 18 Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) - criada em Bolonha (2004) na sequência da formalização jurídica do movimento das Cidades Educadoras iniciado em Barcelona (1990) onde um grupo de cidades, representadas pelos seus governos locais, subscreveu a Carta das Cidades Educadoras. Este documento baseia-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966), na Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), na Convenção da Cimeira Mundial para a Infância (1990) e na Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (2001), tendo sido revisto no Congresso de Bolonha (1994) e mais tarde no Congresso de Génova (2004). Diagnóstico Social do Porto | 139
Page 1 and 2:
Diagnóstico Social do Porto | 1
Page 3 and 4:
Índice Nota de Abertura 5 Abreviat
Page 5 and 6:
Nota de Abertura Respondendo à sol
Page 7 and 8:
Abreviaturas e Siglário ACAPO - As
Page 9 and 10:
SUMÁRIO EXECUTIVO Este sumário ex
Page 11 and 12:
2. Diagnóstico Social Territorial
Page 13 and 14:
jovens no centro da Cidade constitu
Page 15 and 16:
permitiu constatar a forma como mui
Page 17 and 18:
cuidados de saúde continuados e de
Page 19 and 20:
jovens com insucesso e abandono pre
Page 21 and 22:
outro lado, o nível de habilitaç
Page 23 and 24:
Em geral, os jovens reconhecem a Ci
Page 25 and 26:
existência de sistemas de suporte
Page 27 and 28:
Imigrantes e Minorias Étnicas O pr
Page 29 and 30:
3. Retrato prospectivo de uma cidad
Page 31 and 32:
Por todas as razões apontadas, ape
Page 33 and 34:
Introdução Geral Intitulado «Por
Page 35 and 36:
I. Enquadramento conceptual e metod
Page 37 and 38:
1. Justificação da opção metodo
Page 39 and 40:
quando falamos em exclusão social
Page 41 and 42:
habitam, significa, por outro lado,
Page 43 and 44:
2. Objectivos gerais e estratégia
Page 45 and 46:
3. Dinâmica do projecto «Porto So
Page 47 and 48:
Junta de Freguesia da Foz do Douro;
Page 49 and 50:
II Diagnóstico Social Territorial
Page 51 and 52:
1. Áreas de Diagnóstico Privilegi
Page 53 and 54:
Figura 1: Interacção casa / traba
Page 55 and 56:
Gráfico 2: Evolução da populaç
Page 57 and 58:
Contudo, quando comparado com a glo
Page 59 and 60:
crescimento efectivo negativa de -2
Page 61 and 62:
Gráfico 9: Índice sintético de f
Page 63 and 64:
para a continuidade de acompanhamen
Page 65 and 66:
Gráfico 14: Índice de renovação
Page 67 and 68:
Gráfico 17: Taxa bruta de natalida
Page 69 and 70:
Relativamente à composição das f
Page 71 and 72:
Eixos Estratégicos Oportunidades
Page 73 and 74:
Segundo dados recentes publicados p
Page 75 and 76:
Gráfico 18: Taxa de desemprego, Po
Page 77 and 78:
2009-2010 é também marcada pelo c
Page 79 and 80:
freguesias de Aldoar, Cedofeita, Lo
Page 81 and 82:
Como podemos constatar (gráfico 24
Page 83 and 84:
De acordo com dados do INE, a parti
Page 85 and 86:
esta fonte, o número de empregados
Page 87 and 88: Gráfico 29: Total de despesas com
Page 89 and 90: apontando indicadores de risco pró
Page 91 and 92: Gráfico 35: Evolução do nº de a
Page 93 and 94: A faixa etária com maior expressiv
Page 95 and 96: Quadro III - Dinâmicas Socioeconó
Page 97 and 98: 1.3. Habitação As questões relat
Page 99 and 100: Fonte: INHRU, 2007 (Plano Estratég
Page 101 and 102: No que respeita à questão da reab
Page 103 and 104: Do início de 2004 ao final de 2009
Page 105 and 106: Gráfico 39: Distribuição percent
Page 107 and 108: PARANHOS RAMALDE SANTO ILDEFONSO AG
Page 109 and 110: (Jovem morador num dos Bairros «pr
Page 111 and 112: Eixos estratégicos Reforço de me
Page 113 and 114: De acordo com a avaliação constan
Page 115 and 116: Gráfico 41: Taxa quinquenal de mor
Page 117 and 118: entraram em funcionamento 29 USF, o
Page 119 and 120: Nos 8 centros de Saúde, segundo da
Page 121 and 122: Neste sentido, em 2006 foi criada a
Page 123 and 124: Demência senil, consequência das
Page 125 and 126: Em conformidade com a nova filosofi
Page 127 and 128: Gráfico 48: Utentes activos por es
Page 129 and 130: Outro problema de saúde a destacar
Page 131 and 132: de 2007 um total de 166 casos de tu
Page 133 and 134: magnitude face ao continente são d
Page 135 and 136: outro lado, acompanhando a tendênc
Page 137: Quadro V - Saúde Problemas / Obst
Page 141 and 142: Tabela 8: Alunos matriculados no an
Page 143 and 144: das sinalizações sociais, concret
Page 145 and 146: AVEIrene Lisboa AVE Maria Lamas AVE
Page 147 and 148: adequadas a públicos específicos,
Page 149 and 150: escolarizada constitui o principal
Page 151 and 152: Gráfico 55: Formandos em Cursos EF
Page 153 and 154: Finalmente e quanto ao Ensino Super
Page 155 and 156: Eixos estratégicos Oferta escolar
Page 157 and 158: De acordo com o Relatório Anual de
Page 159 and 160: Os distritos de Lisboa, Porto, Set
Page 161 and 162: Gráfico 58: Evolução processual
Page 163 and 164: serviços directos e particulares d
Page 165 and 166: doméstica. No que respeita aos cri
Page 167 and 168: Quadro VII: Segurança Problemas /
Page 169 and 170: 1.7. Igualdade de oportunidades par
Page 171 and 172: mais anos, essa percentagem sobe pa
Page 173 and 174: Gráfico 63: Evolução da taxa de
Page 175 and 176: Tabela 15: Taxa de actividade femin
Page 177 and 178: Gráfico 66: Nº de novas inscriç
Page 179 and 180: tarefas domésticas. Os resultados
Page 181 and 182: maioria também neste grupo, assumi
Page 183 and 184: Eixos estratégicos Reforço de ac
Page 185 and 186: 2.1. Crianças e Jovens «Um mundo
Page 187 and 188: Importante aqui notar que no quadro
Page 189 and 190:
Gráfico 72: Taxas de pobreza infan
Page 191 and 192:
proximidade sociocomunitária de fo
Page 193 and 194:
fóruns de discussão, «acontece q
Page 195 and 196:
«Não se ouve nada de positivo ace
Page 197 and 198:
Quadro X - Crianças e Jovens ACTOR
Page 199 and 200:
No caso das crianças, e dada a esp
Page 201 and 202:
O quadro sociodemográfico do conce
Page 203 and 204:
Gráfico 76: Evolução do índice
Page 205 and 206:
O tendencial agravamento dos indica
Page 207 and 208:
Gráfico 78: Evolução do número
Page 209 and 210:
Gráfico 80: Número de requeriment
Page 211 and 212:
orientado para a sensibilização e
Page 213 and 214:
Como podemos constatar, as condiç
Page 215 and 216:
efere ao plano financeiro, mas não
Page 217 and 218:
Gráfico 84: Atendimentos do ano de
Page 219 and 220:
dignidade destas pessoas, se prende
Page 221 and 222:
A carência de apoios financeiros,
Page 223 and 224:
Constatou-se que as instituições
Page 225 and 226:
incidência para os problemas relac
Page 227 and 228:
As pessoas que, por qualquer razão
Page 229 and 230:
Como podemos conferir pela leitura
Page 231 and 232:
O concelho do Porto contava, em 200
Page 233 and 234:
No ano de 2008 existiam no concelho
Page 235 and 236:
Quadro XIV - Imigrantes e Minorias
Page 237 and 238:
As dívidas em causa não podem ser
Page 239 and 240:
Estas dificuldades reflectem-se no
Page 241 and 242:
III Retrato prospectivo da Cidade D
Page 243 and 244:
1. Porto, uma cidade solidária Nes
Page 245 and 246:
dificuldades e anseios, bem como à
Page 247 and 248:
Quadro XV - Dinâmica «Porto Solid
Page 249 and 250:
2. Principais sinais de alerta e li
Page 251 and 252:
Actores Sócio-institucionais Respo
Page 253 and 254:
Realização de estudos que permita
Page 255 and 256:
de pessoas marcadas por situações
Page 257 and 258:
transversais, designadamente ao ní
Page 259 and 260:
denunciando assim a preocupação c
Page 261 and 262:
Bibliografia (As referências aqui
Page 263 and 264:
- Centro de Estudos e Desenvolvimen
Page 265 and 266:
- Estratégia Nacional Para a Prote
Page 267 and 268:
- Instituto Nacional de Estatístic
Page 269 and 270:
- Observatório Europeu da Droga e
Page 271 and 272:
Índice de Quadros Quadro I: Dinâm
Page 273 and 274:
Gráfico 16: Evolução do índice
Page 275 and 276:
Gráfico 55: Formandos em Cursos EF
Page 277 and 278:
Índice de Tabelas e Figuras Tabela
Page 279 and 280:
Anexos Diagnóstico Social do Porto
Page 281 and 282:
Anexo A - Rede de Mediadores DSP ME
Page 283 and 284:
Anexo B - Cartografia Social Habita
Page 285 and 286:
Rede de Hospitais Privados do Porto
Page 287 and 288:
Porto Urgência - SASU Associaçõe
Page 289 and 290:
Escola Básica do 1.º Ciclo com J.
Page 291 and 292:
Jardim-de-infância do Largo do Act
Page 293 and 294:
Escola Profissional de Tecnologia P
Page 295 and 296:
Jardim Infantil O Chorão Jardim In
Page 297 and 298:
Universidade Lusíada Universidade
Page 299 and 300:
Asas de Ramalde Associação Banco
Page 301 and 302:
Centro Social do Bairro do Cerco do
Page 303 and 304:
Socorro Barroso Jardim Pré-Escolar
Page 305 and 306:
Centro da Terceira Idade da Associa
Page 307 and 308:
Lar Maria de Lurdes Lar Maria Elect
Page 309 and 310:
Santa Casa da Misericórdia do Port
Page 311 and 312:
Imigrantes e Minorias Étnicas AACI
Page 313 and 314:
do Porto do Porto Centro Social da
show all

Diagnóstico Social do Porto | 1 - Universidade do Porto

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?