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Diagnóstico Social do Porto | 1 - Universidade do Porto

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Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s recentes publica<strong>do</strong>s pelo INE, a taxa de actividade da<br />

população em idade activa para o País foi estimada em 62,1% no primeiro<br />

trimestre de 2009, o que representa um decréscimo de 0,4% face ao trimestre<br />

homólogo de 2008. A população com emprego no mesmo perío<strong>do</strong> de tempo foi<br />

de 5 099,1 mil indivíduos, traduzin<strong>do</strong> um decréscimo homólogo de 1,8%.<br />

Na Região <strong>do</strong> Norte a taxa de actividade foi de 62,5%, o que representa<br />

também uma diminuição de 0,4% face ao mesmo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano anterior. De<br />

acor<strong>do</strong> com o Relatório Norte 2015 existe uma divergência cada vez maior<br />

entre o ritmo de crescimento <strong>do</strong> emprego na Região <strong>do</strong> Norte e no resto <strong>do</strong><br />

País, o que é desfavorável para a Região.<br />

Ainda de acor<strong>do</strong> com a publicação mencionada, o Norte apresenta uma<br />

maior dificuldade de recuperação em fases de expansão de crescimento,<br />

acrescida de uma maior velocidade de destruição de emprego nos perío<strong>do</strong>s de<br />

recessão, o que tem vin<strong>do</strong> a provocar o aumento da taxa de desemprego na<br />

Região.<br />

A população activa na Região <strong>do</strong> Norte situou-se, no primeiro trimestre<br />

de 2009, nos 1978,7 milhares de indivíduos, o que significa que 35,4% da<br />

população activa <strong>do</strong> país se encontra nesta região.<br />

No Anuário Estatístico da Região <strong>do</strong> Norte 2007 são aponta<strong>do</strong>s 89 713<br />

trabalha<strong>do</strong>res por conta de outrem no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> para o ano de 2006,<br />

sen<strong>do</strong> que 84% destes se encontravam no Sector Terciário.<br />

Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> INE sobre as estruturas salariais <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />

portugueses por conta de outrem, referentes ao 1º trimestre de 2009,<br />

Portugal continua a apresentar um modelo económico basea<strong>do</strong> em baixos<br />

salários. No perío<strong>do</strong> menciona<strong>do</strong>, 40,6% <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res por conta de<br />

outrem auferiam um salário líqui<strong>do</strong> abaixo <strong>do</strong>s 600 euros mensais.<br />

Continuamos, também, a assistir a grandes desigualdades salariais entre<br />

as diferentes regiões <strong>do</strong> País. Na Região <strong>do</strong> Norte o rendimento médio mensal<br />

líqui<strong>do</strong> para o mesmo perío<strong>do</strong> temporal era de 693 euros, abaixo <strong>do</strong>s 757 euros<br />

de média aponta<strong>do</strong>s para Portugal. À excepção da Região Centro (657 euros<br />

por mês), o Norte é a região <strong>do</strong> país que apresenta um rendimento mensal<br />

médio líqui<strong>do</strong> inferior. Os da<strong>do</strong>s constantes <strong>do</strong> Guia Salarial 2007 da<br />

<strong>Diagnóstico</strong> <strong>Social</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> | 73

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