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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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2 REFERENCIAL TEÓRICO<br />

2.1 ORGANIZAÇÕES EM REDES<br />

2.1.1 Redes de empresas<br />

Não é mais suficiente, para entender a lógica organizacional, tornar segura a<br />

sustentabilidade das empresas. De forma mais eficaz, as novas formas organizacionais, permitem<br />

aos agentes econômicos responderem aos desafios impostos pela crescente complexidade do<br />

mundo globalizado, uma vez que novos conhecimentos, geradores de processos inovativos, são<br />

essenciais para se competir frente à nova economia. Sob esta ótica, as organizações estabelecem<br />

alianças para administrar a incerteza ambiental e para satisfazer suas necessidades de recursos.<br />

Conseqüentemente, elas cooperam entre si com vistas a adquirir e aperfeiçoar benefícios que<br />

possam auxiliá-las a enfrentar as ameaças externas.<br />

Vem se esboçando, no mundo, um novo agente social, designado por empreendedor<br />

coletivo, associado à criação e à gestão de redes organizacionais. Encontra-se em franca expansão<br />

o modelo associativo constituído pelas redes, inclusive no segmento das micro e pequenas<br />

empresas, em função dos novos condicionantes advindos com a globalização e as novas<br />

tecnologias de informação e comunicação.<br />

Ao abordarem o tema redes de empresas, Cândido e Abreu (2005), a definem como<br />

uma estrutura da qual podem participar empresas que, devido a limitações de ordem financeira,<br />

dimensional e estrutural, não conseguem assegurar as devidas condições de desenvolvimento e<br />

sobrevivência, ocorrendo normalmente com as pequenas e médias empresas. Assim, as redes<br />

propiciam a estas empresas as condições adequadas de sobrevivência. Através de informações de<br />

cursos de aperfeiçoamento, dos mercados interno e externo, planejamento de marketing e auxílio<br />

financeiro, as micro, pequenas e médias empresas modificam sua estrutura organizacional<br />

interna, incorporam novas tecnologias, ampliam seus produtos e conquistam novos mercados.<br />

Neste contexto, as evidências indicam que a capacidade competitiva das empresas<br />

sofre repercussão direta da presença das redes, e também, o incremento da competitividade<br />

sistêmica do próprio território onde se insere. Nesse processo, o papel desses empreendedores é<br />

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