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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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Oliveira (1999, p.35) expõe que a constituição de alianças estratégicas é um caminho<br />

para se consolidar a organização estratégica empresarial e que elas podem propiciar a uma<br />

empresa o “acesso a muito mais recursos tecnológicos, financeiros, comerciais ou humanos do<br />

que em algum momento possuiu ou teve condições de adquirir”.<br />

Já para Yoshino e Rangan (1996), não se conceberia como alianças estratégicas<br />

aquelas associações de empresas que não apresentassem três características imprescindíveis a<br />

sustentação desta relação, que são: independência, compartilhamento e controle dos benefícios e<br />

atribuições e, contribuições constantes para os setores estratégicos.<br />

Outra definição de aliança estratégica é mencionada por Lorange e Roos (1996), que<br />

propõe características pelas quais podemos descrever as alianças estratégicas, como a<br />

nacionalidade e grau de cooperação entre as empresas, a contribuição de cada empresa decorrente<br />

de sua cadeia de valor, o escopo geográfico e missão (em sentido de cadeia de valor), a exposição<br />

a riscos fiduciário e ambiental e ao relativo poder de barganha e propriedade.<br />

Ainda segundo o autor, uma forma teórica de definir alianças estratégicas é examinar<br />

a escala contínua entre, de um lado, transações em um mercado livre e, de outro, a internalização<br />

total (hierarquia).<br />

Esta escala é mostrada na Figura 1, a seguir:<br />

FIGURA 1 – Opções de alianças em termos do grau de integração vertical com empresa-mãe<br />

Empreendimento Empreendimento<br />

HIERARQUIA Fusões e Participação Joint cooperativo cooperativo MERCADO<br />

aquisições societária venture formal informal<br />

Grande Nenhum<br />

Grau de integração vertical<br />

Fonte: Lorange e Roos (1996, p.57).<br />

Uma definição teórica alternativa de alianças estratégicas, conforme Lorange e Roos<br />

(1996) é baseada no grau de interdependência entre as partes envolvidas. Na Figura 2, a seguir<br />

demonstrada, são listadas algumas opções de alianças estratégicas em termos de interdependência<br />

– de alta (e de difícil reversão), passando pela intermediária, à baixa (e de fácil reversão) no topo:<br />

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