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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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QUADRO 1 – Processo de evolução das redes<br />

ESTÁGIOS CARACTERÍSTICAS<br />

Empresa isolada Representa a unidade produtiva convencional, que desenvolve sua estratégia<br />

competitiva de maneira independente, sem buscar, exatamente, uma inserção<br />

Redes setoriais de empresas<br />

de objetivo único<br />

Redes empresariais de<br />

objetivos múltiplos<br />

Redes organizacionais de<br />

interesse amplo<br />

Fonte: Vale (2004, p. 45-47).<br />

sistemática em redes organizacionais.<br />

São associações de empresa, do mesmo setor de atividades, com o propósito de<br />

resolver algum problema específico, associado à produção ou ao mercado. Nesse<br />

contexto situam-se as associações de micro e pequenas empresas, voltadas para<br />

viabilizar ações específicas de interesse comum, tais como centrais de compra e<br />

venda, centrais de frete e distribuição, cooperativas de crédito e consórcios de<br />

exportação.<br />

São associações de empresas de atividades afins, localizadas no mesmo espaço<br />

geográfico, que buscam, em geral, a construção de estratégias cooperadas de<br />

produção e inserção mercadológica, através de processos de adaptação e<br />

especialização produtivas e/ou negociações coletivas.<br />

São associações formadas por diferentes agentes produtivos, localizados em um<br />

mesmo território - tais como empresas, instituições governamentais, entidades de<br />

apoio empresarial, agências de financiamento, centros de pesquisa e<br />

desenvolvimento tecnológico - voltadas para a construção de estratégias<br />

cooperadas de inserção do território na economia nacional. Podem caracterizar,<br />

por um lado, em ambientes de grande densidade empresarial e alta especialização<br />

produtiva, os chamados clusters e arranjos produtivos locais, ou, então, em<br />

ambientes de menor densidade e baixa especialização produtiva as redes de apoio<br />

à formação empreendedora e desenvolvimento social.<br />

Percebe-se, portanto, que a utilização do conceito de rede no contexto empresarial tem<br />

se fortalecido, em decorrência de alguns aspectos, tais como, da possibilidade de as empresas, por<br />

meio das redes, conseguirem desenvolver-se e expandir seus negócios empresariais; da<br />

conjuntura econômica de concorrência e competitividade; e ainda, da elevação da consciência de<br />

que as empresas não teriam condições de desenvolvimento e sobrevivência, se atuassem de forma<br />

isolada.<br />

2.1.2 Cooperação entre empresas<br />

Conforme Cabral (1999), até recentemente a cooperação entre empresas como<br />

estratégia competitiva vinha sendo negligenciada ou vista como uma segunda opção,<br />

principalmente por parte das grandes empresas.<br />

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