12.04.2013 Views

O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

conceito de auto-serviço e comercializarem, alimentos, frios, laticínios e hortifrutigranjeiros<br />

(BRITO, 1998). Possuem, geralmente, um maior conhecimento dos seus clientes do que as redes<br />

de maior porte, e são responsáveis por 30% do faturamento do setor (FRANCO, 2001).<br />

De acordo com uma pesquisa dirigida pela ABRAS, com 60 centrais de negócios, em<br />

2006, pôde-se concluir que estas faturaram um valor muito aproximado da quinta rede<br />

supermercadista que mais fatura no país, o que reforça a importância e o poder de<br />

competitividade desta ação conjunta.<br />

Já em um estudo realizado pela LatinPanel, um dos assuntos que mais chamou a<br />

atenção, segundo Lukianocenko (2003), relaciona-se aos motivos que levam o consumidor a<br />

escolher um supermercado para realizar suas compras. Dentre os motivos, destaca-se a<br />

proximidade do estabelecimento (com a casa ou trabalho), que aparece em primeiro lugar, em<br />

todas as classes sociais analisadas – de A a E, em 52% dos casos. Além disso, o estudo focaliza<br />

que a proximidade da loja tem o mesmo peso, tanto para clientes de pequenos estabelecimentos<br />

quanto para os de grandes lojas. Essa informação reforça o conceito de que a conveniência é fator<br />

primordial na definição da opção de compra, sendo um forte indicativo a favor do<br />

supermercadista de pequeno porte. Dentre as diversas estratégias que justificam a formação das<br />

alianças entre as pequenas empresas supermercadistas, Amato (2000) e Rodrigues (2002)<br />

destacam as principais no Quadro 8, a seguir:<br />

QUADRO 8 – Estratégias da união de esforços entre empresas<br />

1. Fortalecer o poder de compra junto aos fornecedores<br />

Estratégias<br />

2. Ganhar competitividade em relação as grandes empresas do ramo<br />

3. Garantir maior abrangência nas ações de marketing<br />

4. Dividir o ônus de realizar pesquisas tecnológicas, compartilhando os conhecimentos<br />

5. Combinar competências e know-how de outras empresas<br />

6. Partilhar riscos e custos de explorar novas oportunidades, realizando experiências juntos<br />

7. Oferecer uma linha de produtos de qualidade superior e mais diversificada<br />

8. Exercer uma maior pressão no mercado, aumentando a força competitiva ao cliente<br />

9. Compartilhar recursos<br />

10. Ganhar maior capacidade de negociação com as instituições financeiras<br />

Fonte: Ghisi (2005), a partir de Amato (2000); Rodrigues (2002).<br />

A formação de alianças de empresas já é uma realidade para o pequeno e médio<br />

empresário, pois estes enfrentam muitas dificuldades para competir em um mercado globalizado,<br />

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com<br />

67

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!